Mais do que qualquer tendência em arquitetura, projetar uma casa sustentável é o grande pulo do gato na hora de construir. Confira algumas dicas ambientalmente responsáveis.[clear]
É aí que uma casa sustentável entra como a melhor opção de todas: ela propõe redução de custos no médio e longo prazo, maior independência energética, menor impacto ambiental e a inserção, de forma bem-vinda, do novo morador na comunidade na qual escolheu morar.
Infelizmente a contrução civil é a maior causadora de impactos ambientais nas cidades.
A ironia é que, não raro, pessoas que fogem desses males urbanos acabam construindo novos lares em lugares calmos e rodeado de natureza, sem perceber que estão trazendo para aquele lugar as mesmas manias insustentáveis das quais estavam tentando se livrar.
Você vai ficar surpreso ao ver como é simples construir uma casa inteligente, aquela de dar orgulho não só porque é bonita, eficiente e aconchegante, mas porque não precisou causar problemas para ser construída!
[h2 type=”2″ width=””]Começando: Identificação Geográfica[/h2]
A primeira coisa a se considerar em qualquer construção é sua localização.
No plano local, visualize se seu projeto se encaixa à estrutura da vizinhança.
Ter uma piscina aberta no quintal de casa talvez não seja aquele paraíso da privacidade se existirem vários prédios no entorno.
Morar em um bairro seguro pode dispensar muros e permitir grandes janelas. Enfim, cada lugar tem os prós para serem aproveitados e os contras a serem contornados.
Você está inserido em um bioma, ou seja, uma área que possui clima, temperatura, vegetação, fauna, geologia e eventos naturais próprios.
Pense tudo a partir disso.
[blockquote]Faça a natureza trabalhar em favor da arquitetura e bem estar da sua nova casa.
Ignorar as caracteríticas naturais da região onde se constrói pode causar desgaste e grandes prejuízos.[/blockquote]
[h2 type=”2″ width=””]Aproveitando a Água da Chuva[/h2]
Os sistemas de aproveitamento da água da chuva já são bastante comuns e viáveis economicamente. A ideia é utilizar a água pluvial para lavar carros, calçadas, roupas, irrigação e vasos sanitários.
Dependendo do caso, essas medidas chegam a reduzir 70% do consumo de água da rua.
O sistema tradicional de reaproveitamento das águas da chuva é simples:
As calhas do telhado coletam a água da chuva, que são filtradas e enviadas para um reservatório subterrâneo.
Do reservatório ela é bombeada para uma caixa de água específica, que pode ficar ao lado da caixa d’água normal, utilizada para banho, alimentação e higiene pessoal.
Existem sistemas para todos os bolsos, mas em geral são acessíveis. Muitos deles se pagam com menos de 10 anos de uso, e eles podem durar até 30 anos.
É importante fazer cálculos criteriosos de volume de chuva para dimensionar o reservatório. Também é necessário que, na falta de água da chuva, o sistema normal seja acionado e carregue ambas as caixas d´agua para manter as atividades da casa em ordem.
[h2 type=”2″ width=””]Economia e Reaproveitamento de Água[/h2]
Válvulas sanitárias de descarga dupla reduz em 50% a água quando os resíduos são apenas líquidos; outras são sensíveis ao toque e permitem que a pessoa “dose” a quantidade de água que será despejada no vaso sanitário.
Pensando bem, não faz nenhum sentido que essa água seja tratada para se tornar potável, certo?
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[h3 type=”2″]Artigos desta série[/h3]
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Daí que outra solução inteligente para o banheiro é buscar um sistema que reutilize a água do chuveiro para a descarga do vaso sanitário.
Chuveiros com tempo de banho pré-programado reduzem consideravelmente o alto consumo de água e energia elétrica durante o banho.
Por economia e principalmente por segurança, torneiras com sensor são múito úteis para os mais desatentos ou aqueles que tem crianças pequenas ou idosos em casa.
Confira mais dicas nas outras matérias da nossa série de casas sustentáveis!
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