A rosa-do-deserto é uma planta exótica trazendo um toque de originalidade ao seu ambiente. Fica especialmente interessante quando em destaque em um belo vaso.
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Nome botânico: Adenium obesum (Forssk.) Roem & Schult
Sin.: Adenium honghei A.D.C, A.caetanum Stapf
Nome popular: adênio, rosa-do-deserto, lírio-impala
Angiospermae – Família Apocynaceae
Origem: Aden, Península Árabe, África do Sul[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Descrição[/h2]
No seu habitat de origem, a rosa-do-deserto é uma árvore de porte pequeno, que pode atingir cerca de 3,50 m de altura.
No entanto, na maioria das vezes, encontramos sua forma como planta híbrida.
Nestes casos sua altura fica em 1,50 m.
Tem entre suas características, o fato de ser caducifólia.
Isto é, perde sua folhagem no final do outono e produz flores ainda sem as folhas.
O tronco e ramos são de textura média, claros e em geral tortuosos contendo látex.
Alguns cultivares apresentam espinhos em seus ramos.
As folhas são ovais, estreitas, lanceoladas, de página superior brilhante na cor verde escura e reúnem-se em grupos ao longo dos ramos.
As flores são vistosas, campanuladas cor de rosa claro.
Por outro lado, algumas das espécies apresentam também flores com variações de cor.
Podendo vir com as bordas das pétalas em rosa claro ou mais escuro.
Seu florescimento ocorre na primavera até o final do verão, dependendo da região.
Pode ser cultivada em quase todo o país, mas nas regiões mais frias é aconselhável a proteção em estufas climatizadas.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Como plantar e cultivar a rosa-do-deserto[/h2]
Inicialmente, é importante que a planta tenha algumas horas de sol.
Mas sombras à tarde nas regiões de clima mais tropical será benéfica para a planta.
O solo de cultivo deve ser bem aerado, com muitos elementos particulados.
Aconselhamos uma mistura em partes iguais de composto orgânico de folhas, húmus de minhoca e areia grossa.
Adubações anuais durante o meio do inverno poderão ser feitas com adubo granulado NPK formulação 4-14-08.
Para aplicar, use uma colher de sopa incorporada no substrato de cultivo ao redor da muda, regando a seguir.
As regas devem ser regulares durante o verão, principalmente em regiões sujeitas à secas, mas espaçadas, deixando secar o substrato.
Experimentar com os dedos para sentir a umidade da terra, seja em canteiro ou vaso.
No inverno ou estação das chuvas não precisa ser regado se estiver em cultivo ao ar livre.
[h2 type=”2″ width=””] Mudas e propagação da Rosa do Deserto[/h2]
A propagação pode ser feita por sementes, estaquia de ramos, alporquia e enxertia.
As sementes podem ser postas no substrato leve feito de casca de arroz carbonizada ou perlita misturada com terra comum de canteiro, com umidade leve, deixando em local protegido.
O transplante ocorre quando houver tamanho suficiente para ser manuseado.
A estaquia pode ser feita após o final da floração, colocando as partes em enraizador, deixando umas 12 horas.
Em seguida, plantar em substrato semelhante ao usado para as sementes.
Manter umidade leve e em cultivo protegido.
A alporquia somente deve ser realizada em mudas de maior porte, escolhendo um ramo que seja desenvolvido e de boa forma.
Por outro lado, a enxertia é realizada usando como porta-enxerto a espécie Adenium glauca.[clear]
[h2 type=”2″ width=””] Paisagismo ou uso decorativo [/h2]
O adenio tem sido cultivado principalmente em vasos de tamanho médio, observar que tem raízes engrossadas, tanto superficiais como mais profundas.
Por isto, o melhor vaso é o de boca larga, para que possa desenvolver o tronco.
Esta planta pertence ao grupo de plantas caudiciformes, como a nolina (Beaucarnea recurvata) e o paquipódio (Pachipodium), os três de mesma família.
A ornamentação com a rosa-do-deserto pode ser feita no jardim e pátio, bem como em interiores com boa luz natural.