Nome Botanico:
Beaucarnea recurvata Lem.
Sin.: Beaucarnea tuberculata R., Nolina recurvata H., entre outras

Nomes Populares : Nolina, pata-de-elefante

Família : Angiospermae – Família Ruscaceae

Origem: México

Descrição:

nolina_floridoPlanta arbustiva xerófita, de crescimento lento que pode atingir 6,0 metros de altura.

Tem aparência semelhante a uma dracena, mas é identificada principalmente pelo tronco dilatado na base, o que lhe deu o apelido popular de pata-de-elefante.

As folhas são estreitas, lineares e longas, formando uma coroa no topo da planta.

As flores surgem somente na idade adulta da planta, são amareladas ou rosadas reunidas em grande panícula.

Pode ser cultivada em todo o país, inclusive no sul.

Como plantar a pata de elefante:

Local ensolarado, solo rico em matéria orgânica e muito bem drenado.

Esta planta não tolera solos encharcados nem muito argilosos, desenvolvendo-se melhor em solos arenosos de grande permeabilidade.

Pode ser cultivada em vasos ou em canteiros.

Pata-de-elefante– Plantio em canteiro:

Para o canteiro, cavar um buraco maior que o torrão.

Colocar areia no fundo do buraco para garantir a drenagem das águas da chuva e de regas.
Misturar num balde adubo animal de curral bem curtido e composto orgânico, misturando bem.

Colocar a planta, adicionar nas laterais mais desta mistura.

Regar bem após o plantio.

Não colocar a planta mais profunda do que a marca que tem no tronco, esta parte mais engrossada deverá ficar fora do solo.

– Plantio em vaso:

nolina-vasoPara o vaso, utilizar recipiente grande, não precisa ser muito fundo, mas a largura é essencial.

Para evitar que as paredes do vaso fiquem manchadas, proteger a parede interna com tinta asfáltica e deixar secar.

Colocar no fundo do vaso alguma brita e areia úmida ou então geomanta.
Colocar a mistura feita e plantar a muda.

Regar depois.

A pata de elefante adora sol, então não a cultive em interiores.

A propagação pode ser feita por sementes ou por filhotes que surgem junto à planta-mãe.

Paisagismo:

nolina

 

É uma planta que tem sido muito usada em cultivo de vasos, alcançando altos preços nas floriculturas.

Seu porte, forma e exotismo a fazem atraente aos paisagistas.

Seu cultivo e cuidado é simples e para projetos empresariais ou jardins de baixa manutenção é uma adição interessante.

 

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.