Apenda a cultivar o famoso louro, muito utilizado na cozinha brasileira e símbolo de vitória e nobreza na Grécia antiga. Conheça a técnica de alporquia para plantar o louro em vasos.[clear]
Nome Técnico: Laurus nobilis L.
Nomes Populares: Loureiro, louro
Família: Família Lauraceae
Origem: Originária da Ásia, cultivada no sul e sudeste do Brasil
[h2 type=”2″ width=””]Descrição[/h2]
Árvore de 2 a 4,0 m de altura, de folhas perenes aromáticas, ovais, coriáceas de cor verde-escura.
As flores são pequenas, amareladas, reunidas junto às axilas das folhas. Os frutos são pequenos,tipo bagas e quando maduros ficam quase negros.
As folhas são comercializadas para tempero de carnes. Em medicina popular é empregue como remédio para reumatismo e afecções da pele, pois seu óleo essencial é bactericida.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Modo de Cultivo[/h2]
Cultivo a pleno sol em solo rico em matéria orgânica, por isto é recomendado que na cova de plantio seja colocado adubo animal curtido junto com composto orgânico de folhas.
Não aprecia solos encharcados e pode ser conduzido por podas.
[h2 type=”2″ width=””]Cultivo de Loureiro em Vaso com Técnica de Alporquia[/h2]
Apesar de o loureiro ser uma árvore, seu cultivo em vaso é possível. Mudas de estacas ou de sementes não devem ser cultivadas em vaso, pois a tendência da muda é crescer muito, podendo arrebentar o vaso.
Usando a técnica de alporque poderemos ter uma muda de pequeno porte. Para fazer, é preciso ter um loureiro bem desenvolvido como planta-mãe.
Escolher um ramo bem formado e sadio e sem insetos para fazer a técnica. Anelar o ramo quase junto do tronco principal. Passar enraizador, cobrir com sfagno , úmido e enrolar um plástico amarrando as pontas.
Em pouco tempo, crescerão pequenas raízes. Daí é só serrar o ramo junto ao caule e plantar em substrato semelhante ao já recomendado. O recipiente deve ter pelo menos 80 cm de altura.
Esta técnica possibilita o cultivo de mudas que crescerão muito pouco em altura, pois têm a identidade do ramo, que tem limite de desenvolvimento. Um detalhe: passar canela em pó no corte da planta matriz, evitando que fungos e brocas penetrem no tronco.
Muitos viveiristas usam a técnica da alporquia de árvores e mesmo de arbusto para fazer bonsais.
Na verdade, a técnica milenar japonesa do bonsai é feita a partir de sementes usando uma técnica específica que não é este caso que estamos apesentando.
[h2 type=”2″ width=””]Poda do Loureiro e Paisagismo[/h2]
A planta em vaso pode ser podada para obter um formato, o mais usado é em forma esférica, mas também pode ser em forma de cone.
Um dos efeitos interessantes para paisagismo é confeccionar dois ramos de mesmo tamanho e semelhança, plantar em recipientes iguais e colocar ladeando pórticos.
Muito usado nas hortas de antigamente, volta com força no cultivo de jardins produtivos, mesclando-se às plantas ornamentais.
Se plantado junto com distância entre 0,50 e 0,80 m, pode servir de cerca-viva de privacidade. A planta presta-se também para receber luzes na época natalina.
[h2 type=”2″ width=””]Pragas que Atacam o Loureiro[/h2]
Esta planta atrai cochonilhas.
As formigas levam e cuidam das cochonilhas que exsudam seiva, produto usado para confeccionar o alimento das formigas. Em cima desta seiva que fica sobre folhas e ramos se desenvolve um fungo, a fumagina, de coloração preta, dando um aspecto feio à planta.
Este fungo prejudica a planta, diminuindo sua área de fotossíntese. Já debilitada pela perda de seiva, pode levar ao fenecimento da muda.
Para resolver o problema é preciso liquidar com a formiga primeira, passando nos lugares onde há circulação um defensivo à base de óleo de citros. Depois, aplica-se chá feito de folhas de alamanda-amarela (Allamanda cathartica).
Para limpar as folhas do fungo, usa-se uma infusão feita de sabão de barra dissolvido em água quente. Deixar esfriar, coar e colocar num aspersor, aplicando sobre e embaixo das páginas das folhas.
Não aplicar ao sol, para evitar manchas necrosadas devido à formação de pequenas lentes de água.