O plástico passou a ser um resíduo de grande aceitação para o processo de reciclagem pois, tanto sob a forma de filmes (sacos plásticos, etc), como sob a forma rígida (tubos e conexões), encontra tecnologia disponível para o seu reaproveitamento.[clear]
Cada pessoa que compra um produto engarrafado em PET, como refrigerante, água, óleo de cozinha, sucos e bebidas em geral, pode e deve colaborar para que a reciclagem seja o destino de todas essas embalagens.
A reciclagem de plástico consiste no processo de reciclagem artefatos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo.
R E C I C L A G E M DO P L Á S T I C O
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[h2 type=”1″ width=””]Vantagens da Reciclagem[/h2]
– Redução do volume de lixo nos aterros sanitários e melhoria nos processos de decomposição de matérias orgânicas nos mesmos.
– O PET acaba por prejudicar a decomposição pois impermeabiliza certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos.
– Embalagens plásticas depositadas em aterro sanitário.
– Economia de petróleo pois o plástico é um derivado.
– Economia de energia na produção de novo plástico.
– Geração de renda e empregos.
– Redução dos preços para produtos que têm como base materiais reciclados.
No caso do PET de 2 litros, a relação entre o peso da garrafa (cerca de 54g) e o conteúdo é uma das mais favoráveis entre os descartáveis. Por esse motivo torna-se rentável sua reciclagem.
O material não pode ser transformado em adubo. Plástico e derivados não podem ser usados como adubo, pois não há bactéria na natureza capaz de degradar rapidamente o plástico.
É altamente combustível, com valor de cerca de 20 Megajoules/quilo , e libera gases residuais como monóxido e dióxido de carbono, acetaldeído, benzoato de vinila e ácido benzóico. Esses gases podem ser usados na indústria química.
É muito difícil a sua degradação em aterros sanitários.
[h2 type=”1″ width=””]Tipos de Reciclagem de Plasticos[/h2]
Dependendo do objetivo a ser atingido, os plásticos podem ser reciclados de três formas distintas: mecânica, química e energética.
O processo conhecido como reciclagem mecânica consiste na combinação de um ou mais processos operacionais para o reaproveitamento do material descartado, transformando-o em grânulos para a fabricação de outros produtos.
Se estes produtos possuem performance e características equivalentes às do produto original (resina virgem) e têm, portanto, sua origem na própria indústria, a reciclagem é classificada como primária.
Quando apresentam performance e características inferiores, a reciclagem é classificada como secundária, e se aplica, normalmente, a resíduos pós-consumo.
A reciclagem química, também denominada terciária, consiste em um processo tecnológico onde se realiza a conversão do resíduo plástico em matérias-primas petroquímicas básicas (retorno à origem).
A reciclagem quaternária, também conhecida como reciclagem energética consiste num processo tecnológico de recuperação da energia contida nos resíduos plásticos, através de incineradores, com queima dos resíduos a altíssimas temperaturas.
No Brasil, a reciclagem mecânica é o processo atualmente utilizado. O índice deste tipo de reciclagem, em 2007, de resíduos plásticos pós-consumo foi de 21,2%34.
Na Europa, no entanto, são encontrados os três processos de reciclagem bem desenvolvidos, sendo que, em alguns países, a reciclagem energética é a preferida.
A tendência mundial é reciclar, ao máximo, os materiais plásticos e incinerar o restante para recuperar energia na forma de vapor ou eletricidade.
Os materiais de embalagens, por exemplo, de formulação complexa e compostos de diferentes resinas de difícil separação, têm como única alternativa, até o momento, a incineração com aproveitamento energético.
O Japão é um dos países que demonstram interesse particular nesta prática, devido ao alto custo de manutenção dos aterros sanitários e a falta de áreas para este fim, que acabam por viabilizar o uso de incineradores.
Na Alemanha, tem sido promissora a produção de matériasprimas para refinarias e petroquímicas, a partir de subprodutos da pirólise.