Startups são empresas em fase inicial de desenvolvimento, que possuem custos de manutenção relativamente baixos e grande capacidade de crescimento e geração de lucro. Veja a seguir como empreender neste modelo.[clear]
Cenários de crise favorecem o surgimento de novos empreendimentos. Seja por conta do desemprego, seja para complementar a renda, quando a situação econômica é de incerteza, muitas pessoas resolvem tirar do papel aquela ideia de negócio próprio.
Abrir a própria empresa pode mesmo parecer uma ótima ideia – principalmente se o seu produto não exigir uma cadeia de produção muito complexa. Ser o seu próprio chefe é o sonho de muitos.
Mas a tarefa não é fácil. Afinal, a instabilidade econômica do país pode atrapalhar os investimentos necessários para fazer a empresa começar a dar lucros crescentes (lucro escalável).
Uma startup, por exemplo, se caracteriza exatamente por ser promissora, capaz de atrair investidores em potencial.
Conheça a seguir a dinâmica das startups e como elas diferem de empresas comuns.
[h2 type=”2″ width=””]O Que Caracteriza uma Startup[/h2]
A princípio qualquer prática de empreendedorismo em fase inicial pode ser uma startup. Mesmo que a maior parte das startups sejam negócios ligados à internet, é perfeitamente possível encontrar focadas em moda, alimentos e áreas mais comuns.
A grande diferença é que a empresa startup deverá planejar todo seu modelo de negócio para que seja capaz de ser ensinável, repetível e escalável, enquanto outras possuem aspirações mais modestas.
Um produto ensinável envolve processos internos que podem ser facilmente explicados e conhecidos por todos os colaboradores de diferentes áreas da empresa, de modo que cada um deles contribua conscientemente para a expansão do negócio.
Ser repetível é entregar o mesmo produto dentro de uma escala ilimitada, sem customizações.
Já a escalabilidade significa que, se o mercado crescer, você continuará conseguindo atender a essa demanda cada vez mais aumentada. O que se traduzirá em aumentar a receita, ao mesmo tempo em que os custos são controlados ao máximo.
Isso envolve a perspectiva de expandir o negócio – de uma atividade inicial caseira eventualmente migrar para uma linha de produção. O que nem sempre é o desejo do empreendedor.
Esses conceitos são ensinados, e ganham suporte prático, por incubadoras e estruturadoras de startups. Universidades e centros de pesquisas inclusive já possuem incubadoras próprias.
[h2 type=”2″ width=””]Startups e os Investidores[/h2]
Como em geral as startups tem grandes expectativas de crescimento e não possuem todo o capital necessário para chegar lá, elas necessitam de investidores. E pode ser desafiador conseguir um num cenário de incertezas.
Primeiro porque muitas vezes uma startup ainda não possui a estrutura necessária para realmente ir adiante e se tornar escalonável.
Uma noção fundamental para o novo empreendedor é a de que não basta uma ideia de produto: é preciso dispor de toda uma retaguarda de serviços paralelos para que a startup cresça consistentemente.
Uma startup que produz comida para bebês, por exemplo, não deve contar apenas com uma boa cozinha, alimentos frescos e embalagens adequadas. Áreas como logística, jurídica, financeira e marketing são essenciais para que a empresa se desenvolva e se consolide.
Do outro lado da ponta, há muitos investidores ansiosos por investir em novas propostas de negócio. No entanto, eles precisam de garantias de que a startup na qual tem interesse está se formando de maneira sustentável e dará retorno financeiro.
Em outras palavras, querem uma empresa que gera valor, que transforma o trabalho em dinheiro.
Portanto é muito importante que o empreendedor busque uma consultoria para conhecer o cenário completo e fazer o negócio vingar. Existem, inclusive, empresas especializadas em estruturar startups, algumas delas oferecendo no pacote a realização dessas atividades paralelas.
Assim, tornam os pequenos negócios em opções atraentes aos investidores.
[h2 type=”2″ width=””]O Papel da Inovação[/h2]
Toda startup deve focar suas atividades em inovação. Mesmo empresas já estabelecidas no mercado precisam se reinventar constantemente para continuar relevantes e competitivas.
Isto não apenas a capacita a se diferenciar das concorrentes; é por meio da inovação que os consumidores adquirem produtos e serviços cada vez melhores.
A inovação pode acontecer por meio do desenvolvimento tecnológico de novas soluções ou, bem mais simples, de um serviço ou produto que simplesmente ainda não é oferecido por ninguém.
Em outras palavras, uma boa ideia precisa se tornar melhor. E única.
Não basta apenas produzir papinha de bebê: sua receita deve ser inédita no mercado, alinhada a algum aconselhamento pediátrico ou possuir uma embalagem que facilita ainda mais a alimentação da criança em qualquer lugar, por exemplo.
A startup deve aspirar a um sucesso, que se refletirá em lucro e na evolução de produtos e serviços.
