O país vive um momento desafiador na economia, fazendo muita gente passar de empregado a empreendedor. A criação de novos negócios está em alta – em especial as startups. Veja a seguir como estruturar este modelo de negócio.[clear]
Na hora de empreender, é preciso pensar em diversas ideias e cenários. Eventualmente surgirá uma ideia compatível com as duas coisas. É um momento muito importante, pois surgiu uma ideia que pode florescer num mercado.
Os próximos passos são abrir a empresa e dar vida à ideia. O que você não sabe é que ter a ideia é a parte fácil. A partir deste momento, surgem algumas perguntas.
Sua ideia é para ser operacionalizada numa empresa ou numa startup? Você sabe o que significa ser empresário, seus riscos e suas responsabilidades? Você sabe como tirar a sua ideia do papel? Qual será a aceitação do seu negócio pelo mercado?
Atualmente empresas especializadas preparam o empreendedor para responder essas perguntas ajudando-as a se estruturar. Confira a seguir.
[h2 type=”2″ width=””]Startups e a Necessidade de Estruturação[/h2]
Hoje muito se fala em startups e seus potenciais. Mas o que são elas e como se estruturam?
Startup é uma empresa que trabalhará um projeto que soluciona um problema real e que possui alto potencial de viralização. Ou seja, de alcançar uma massa de clientes muito extensa.
Elas antecipam as tendências sociais e tecnológicas do momento e criam produtos ou serviços que atenderão à demanda. Mas o sucesso não aparece como um passe de mágica ou sorte. Existe um processo estruturado que orienta os empreendedores.
Rodrigo Amorim, da estruturadora de startups ToDoo, criou uma metodologia de seis passos que estrutura as startups de modo a se tornarem negócios sólidos, com potencial de escalabilidade e, portanto, atraente para futuros investidores.
Ele lembra que, isoladamente, apenas uma ideia genial não é segurança de sucesso. Dispor de serviços de back-office, por exemplo, é fundamental. Tratam-se de atividades de contabilidade, jurídicas, tesouraria, comunicação, marketing e outras.
[h2 type=”2″ width=””]Três dos Principais Passos da Estruturação de Startups[/h2]
De acordo com Rodrigo, idealmente devem existir, antes dos serviços de back-office, outras três etapas. Afinal, antes de qualquer coisa, é preciso provar que o modelo de negócio da startup funciona e é aceito no mercado.
A primeira etapa é a ideação, quando ideias brutas se tornam lapidadas. É preciso fazer com que a ideia esteja de acordo com as tendências tecnológicas e sociais. Assim, as chances de sucesso aumentarão exponencialmente.
“Neste momento podem ser empregadas técnicas de Design Think, Coach, Brainstorming e outros”, detalha Rodrigo.
A segunda etapa é a validação. Depois de definido para onde a ideia será apontada e como ela funcionará, é importante ter uma ideia mínima da aceitação do público-alvo.
O segredo desta descoberta é a pesquisa, que deverá ser offline e online. Mas, sem dúvida, a efetividade da pesquisa presencial (offline) é muito maior.
É neste momento que a startup poderá interagir com o seu futuro cliente e perceber suas reações e percepções. Assim, terá certeza de que a ideia resolve um problema real dele.
A terceira etapa é a prototipação. Ela é a chave do projeto na hora de colocar a ideia em prática.
É quando é construído um MVP (Minimum Viable Product, ou Produto Minimo Viável), que consiste na montagem de um protótipo que tenha as funcionalidades mínimas que caracterizam o produto/serviço que será oferecido para o seu potencial cliente.
Nesse momento é possível confirmar os resultados apontados pela pesquisa. O time deverá estar atento ao que acontece com o protótipo em operação, para que sejam corrigidos erros com a maior rapidez possível.
Se necessário, serão feitas mudanças de funcionalidade percebidas pela reação dos consumidores, sendo acompanhados dos indicadores de desempenho básicos.
Essa fase de provação precisa ser muito bem planejada e orientada, para que as chances de sucesso sejam maximizadas.