Prevenindo e Tratando o Ronco
Pacientes com episódios brandos de ronco podem resolver o problema controlando os fatores de risco – tabagismo, consumo de álcool e manutenção de um peso saudável, além de corrigir a posição de dormir.
O consumo de álcool e tranquilizantes relaxam a musculatura do corpo, favorecendo a vibração da boca e garganta; o excesso de peso, principalmente no abdômen e no pescoço, pode ajudar a estreitar faringe e a consequente passagem de ar para o corpo.
Colocar uma bolinha de tênis num bolso traseiro do pijama pode ajudar a evitar a se deitar de costas.
Uso de retratores de língua (prótese intraoral móvel) vai ajudar a manter a boca fechada, projetando a língua um pouco mais adiante.
Outro artifício é a adoção do CPAP nasal, que melhora as crises de ronco e afasta o risco de hipertensão e complicações cardiovasculares.
Ainda no nariz, vale a pena utilizar um dilatador nasal – embora apenas pequeno número de casos seja resolvido assim.
Uma boa forma de investigar seu problema é visitar um alergista e certificar-se de que você não está sofrendo de rinites ou sinusites: esses problemas demandam esforço para respiratório, que acaba levando à inspiração e expiração pela boca.
Dentes tortinhos, com arcada irregular e dentes desalinhados, podem favorecer o ronco. Dentista, ortodontista e otorrinolaringologista deverão trabalhar conjuntamente para resolver esse caso.
Cirurgias são aplicadas a casos extremos, aonde a apneia é bem avaliada e problemas anatômicos, como desvios de septo, são identificados.
Atenção, também, para a existência de amídalas e adenoides aumentadas: elas também pode exigir cirurgia.
Ronco: Fique Atento a Esses Sinais
Roncar não é sinal de sono profundo ou noite bem dormida: é bastante possível, inclusive, que roncadores sejam acometidos por intensa vontade de dormir ao longo do dia.
Fique atento àqueles que mencionam o seu ronco na manhã seguinte. Procure saber se foi notado algum tipo de interrupção da respiração ao longo do dia.
Se você tem experimentado esses dois casos, considere procurar uma clínica especializada em sono; se na sua cidade não existe uma dessas unidades, marque uma consulta com um otorrinolaringologista.
