Ronco: Causas e Tratamentos

 

Ninguém que ronca é o primeiro a saber sobre sua condição. O roncador é informado por terceiros sobre os ruídos que emite durante o sono.[clear]

Em geral a preocupação com o roncar ultrapassa o incômodo gerado ao seu redor: logo o indivíduo se pergunta quais as causas e se elas representam um problema de saúde mais grave.

Tire suas dúvidas a seguir.

[h2 type=”2″ width=””]Como Acontece o Ronco[/h2]

homem dormindo ronco
Dormir de costas favorece o ronco

O ronco é consequência do estreitamento – ou até mesmo da obstrução – das vias respiratórias durante o sono. Tal estreitamento atrapalha o trânsito do ar, originando a vibração dessas estruturas.

Se a pessoa está dormindo em posição de costas, o ronco é considerado normal. Afinal, nesta posição, a musculatura da garganta fica mais solta e a língua tente a cair para trás.

Os casos se tornam preocupantes e dignos de acompanhamento médico quando as vibrações na garganta são intensas e o som é alto – até porque isso pode ser sintoma da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), patologia marcada por paradas respiratórias de pelo menos dez segundos entre adultos ou três segundos entre crianças.

[h2 type=”2″ width=””]Causas do Ronco e Fatores de Risco[/h2]

Além da já mencionada flacidez nos músculos da boca e garganta, ainda há fatores como hipertrofia de amídalas e adenoides, desvio de septo, pólipos no nariz, rinite, sinusite, obstruções nasais, queixo retraído, palato mole e úvula aumentados.

Outras condições pode funcionar com facilitadores ou agravantes do ronco: obesidade, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, pescoço grosso e curto; remédios para adormecer e calmantes, dormir de costas, comer muito antes de dormir, tabagismo e refluxo gástrico.

[h2 type=”2″ width=””]Diagnosticando o Ronco[/h2]

A abordagem médica para o ronco é multidisciplinar e começa com uma consulta com o paciente – de preferência acompanhado de alguém que o assiste dormir regularmente.

A consulta consiste num exame físico cuidadoso, seguido de polissonografia, que rastreia a atividade cerebral do paciente através de eletrodos fixados em sua cabeça, registra as frequências cardíaca e respiratória e movimento dos olhos e das pernas durante o sono da pessoa.

dormindo

O principal foco desse exame é descobrir se existe efetivamente a ocorrência de apneia, caracterizada pela redução dos níveis de oxigênio no sangue provocado pelo estreitamento das vias aéreas.

O quadro é preocupante porque a diminuição do trânsito de oxigênio pelo corpo ameaçam o funcionamento do aparelho cardiovascular, chegando a extremos como a ocorrência de infartos.

Postado por
Joana Coccarelli
Joana Coccarelli é jornalista com foco em design, arquitetura, paisagismo, cultura e consumo.
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