Toda atenção neste momento: ácool gel caseiro não é eficiente para combater o novo coronavírus, o COVID-19, e outros germes. As diversas receitas que andam circulando nas redes sociais e em alguns sites da internet são boatos – e graves, já que enganam a população que precisa se proteger. Saiba mais a seguir.

As Fake News do Álcool Gel Caseiro

Existem diversas fórmulas caseiras para várias finalidades que funcionam muito bem. Isso se aplica a produtos de limpeza da casa, de remoção de manchas, cósméticos e muito mais.

No entanto o álcool gel antisséptico artesanal simplesmente não é efetivo. Ou seja, não tente fazer você mesmo o que não encontra nas farmácias e supermercados.

O biomédico Roberto Figueiredo, o Dr. Bactéria, é quem dá o alerta. Lavar as mãos com água e sabão por 20 segundos ainda é a grande defesa contra infecções.

O indicado para a higienização contra o coronavírus são os produtos industrializados à venda nos mercados.

Álcool Líquido Comum a 70% ou 91%

álcool gel
Receitas caseiras de álcool gel usando gelatina, por exemplo, não são eficientes contra o novo coronavírus

Algumas pessoas perguntam sobre o uso de álcool comum, líquido, a 70%, para higienizar as mãos. Apesar de eficiente para superfícies, ele evapora muito rapidamente da pele.

No entanto este, e também o álcool 91% líquido, se confirmam como ótimas opções para limpeza do ambiente. Na verdade qualquer álcool acima de 70% é eficiente para assepsia de superfícies.

Receitas Ineficientes de Álcool Gel Caseiro

As fake news em forma de receitas caseiras para álcool gel defendem fórmulas que se utilizam de álcool líquido 70% mais aloe vera, maizena, álcool de cereais, gelatina incolor e óleos de girassol ou amêndoas “para hidratar”.

Até gel para cabelo entra na lista de ingredientes de algumas fórmulas caseiras.

Além de completamente ineficientes, essas receitas podem envolver riscos na hora de fazer. Afinal, nada mais perigoso do que utilizar fogão com álcool ao lado.

Receitas mais “científicas” se utilizam de substâncias como carbopol e trietanolamina, que só devem ser manipulados em laboratórios por pessoas autorizadas.