Todas as formas conhecidas de vida precisam de água.
Os humanos consomem “água de beber” (água potável, ou seja, água compatível com as características de nosso corpo).
Beber água é um hábito saudável que deve ser desenvolvido por todas as pessoas.
Todos nós sabemos o quanto é importante uma ingestão adequada de água diariamente, mas quase sempre negligenciamos.
A água é um bom solvente e dissolve vários tipos de substâncias, como vários sais e açúcar, e facilita sua interação química, que ajuda metabolismos complexos.
Todos os organismos vivos apresentam de 50% a 90% de água em si.
O próprio corpo humano é constituído em 70% por água que, em constante movimento, hidrata, lubrifica, aquece, transporta nutrientes, elimina toxinas e repõe energia, entre inúmeras outras utilidades.
É componente essencial para o bom funcionamento geral do organismo, ajudando em algumas funções vitais, tais como o controle de temperatura do corpo, por exemplo.
Preconiza-se o número de 1 copo de 200ml de água por hora em que se estiver acordado.
Assim sendo, a ingestão de água deve ser independente da sede, constante e rigorosa. E não adianta deixar para tomar os 2 a 3 litros necessários diariamente de uma só vez.
É dito que o envelhecimento pode ser considerado um processo de secagem, uma vez que da infância até a velhice a quantidade de água no corpo diminui gradativamente.
É importante que você sempre consuma água de boa qualidade: água filtrada ou mineral.
Estudos mostram que o estômago capacita apenas 12ml/kg/hora, ou seja um adulto não conseguirá tomar mais de um litro de uma só vez sem “passar mal”.
Hiperhidratação
A hiperhidratação é um excesso de água no corpo.
A hiperhidratação ocorre quando a ingestão de água é maior que sua eliminação.
Este excesso de água provoca uma diluição excessiva do sódio presente na corrente sangüínea.
A ingestão de quantidades excessivas de água normalmente não causa hiperhidratação quando a hipófise, os rins e o coração estão funcionando normalmente.
Um indivíduo adulto teria que beber mais de 7.5 litros de água por dia para exceder a capacidade de excreção de água do organismo.
A hiperhidratação é muito mais comum em indivíduos cujos rins não conseguem excretar a água normalmente, como aqueles com doenças cardíacas, renais ou hepáticas.
Os indivídus com esses problemas podem ter que limitar o volume de água e a quantidade de sal que eles ingerem.
Como na desidratação, o órgão mais sensível à hiperhidratação é o cérebro.
Quando a hiperhidratação ocorre lentamente, as células cerebrais têm uma chance de adaptar-se e, conseqüentemente, ocorrem poucos sintomas.
Quando a hiperhidratação ocorre rapidamente, o indivíduo pode apresentar confusão mental, crises convulsivas e coma.
O médico tenta distinguir a hiperhidratação do excesso de volume sangüíneo.
Na hiperhidratação, o excesso de água é observado tanto no interior como ao redor das células e, geralmente, não produz sinais de acúmulo de líquido.
No excesso de volume sangüíneo, o corpo também possui um excesso de sódio e, conseqüentemente, ele não consegue desviar água para o interior do reservatório intracelular.
Em condições de sobrecarga de volume, como a insuficiência cardíaca e a cirrose hepática, ocorre um acúmulo de líquido ao redor das células no tronco, no abdômen e nas pernas.
A diferenciação entre a hiperhidratação e o excesso de volume sangüíneo é freqüentemente muito difícil, uma vez que a hiperhidratação pode ocorrer isolada ou concomitantemente com o excesso de volume sangüíneo.
Tratamento
Em um certo grau, o tratamento da hiperhidratação depende da causa subjacente. Contudo, independentemente da causa, a ingestão de líquido deve ser restringida.
A ingestão de menos de 1 litro de líquido por dia normalmente diminui a hiperhidratação ao cabo de alguns dias.
Esta restrição líquida deve ser realizada somente sob supervisão médica.
Algumas vezes, o médico prescreve um diurético para aumentar a excreção de água pelos rins.
Em geral, os diuréticos são mais úteis no tratamento do excesso de volume sangüíneo e, por essa razão, a sua eficácia é maior quando a hiperhidratação é acompanhada pelo excesso de volume sangüíneo.