Os miomas uterinos ocorrem, mais frequentemente, em mulheres em idade reprodutiva com predisposição genética a desenvolverem o problema.[clear]
Eles são tumores benignos que afetam o útero da paciente, sendo mais comum entre mulheres na faixa etária dos 30 aos 40 anos de idade.
Também conhecido como fibroide uterino, o mioma uterino é originado a partir do miométrio, o tecido muscular liso do útero (miométrio). Isso ocorre quando uma única célula começa a se dividir ilimitadamente, criando uma massa diferente dos tecidos que estão ao redor.
Um mioma uterino pode se desenvolver lenta ou rapidamente, ou até mesmo manter sempre o mesmo tamanho. Miomas surgidos na gravidez tendem a encolher e sumir depois do nascimento do bebê.
[h2 type=”2″ width=””]Miomas Uterinos: Causas[/h2]
Miomas uterinos podem ser causados por conta de alterações genéticas (quando a célula é geneticamente diferente das células regulares do tecido uterino).
Mulheres da mesma família e gêmeas idênticas tendem a desenvolver miomas. A hereditariedade é um fator real.
O desequilíbrio dos hormônios estrógeno e a progesterona podem provocar miomas. Essas substâncias são responsáveis pelo desenvolvimento do endométrio em cada ciclo menstrual, para preparar o útero para uma possível gravidez.
Na menopausa, com a diminuição da presença de hormônios, os fibromas tendem a diminuir ou sumir.
Mulheres negras tendem a desenvolver mais miomas – e em idade mais jovem – do que as de outras raças. Estão propensas a ter miomas em maior tamanho e quantidade.
A incidência aumenta em mulheres que tiveram início precoce de menstruação. Também é maior quando a alimentação rica em carne vermelha e pobre em frutas e verduras.
[h2 type=”2″ width=””]Sintomas do Mioma Uterino[/h2]
Ainda que atinjam um número elevado de mulheres – cerca de 15% – os miomas costumam ser assintomáticos. Sendo que, nos casos em que são identificados sintomas relacionados ao problema é comum que eles se manifestem das seguintes formas:
- Alterações no fluxo menstrual (aumento do fluxo);
- Mudanças no ciclo menstrual (ciclos irregulares);
- Cólica menstrual;
- Dores durante o ato sexual;
- Crescimento do volume do abdome;
- Anemia (devido à perda excessiva de sangue).[space]
[h2 type=”2″ width=””]Diagnóstico dos Miomas Uterinos[/h2]
Os miomas uterinos são dependentes do hormônio estrógeno presente no organismo feminino durante o período reprodutivo. Por isso, após a menopausa a ausência desse hormônio faz com que o mioma regrida progressivamente sem interferência médica.
Comumente, por se tratar de um tumor benigno, os ginecologistas não pedem a retirada. Entretanto, apenas um especialista em ginecologia poderá fazer a indicação adequada de tratamento.
O diagnóstico dos miomas uterinos podem ocorrer de diferentes formas. Os mais frequentes são o exame físico, a ultrassonografia pélvica e a ressonância magnética.
[h2 type=”2″ width=””]Tratamento dos Miomas Uterinos[/h2]
O tratamento do mioma uterino terá relação com a causa e o local no qual ele se encontra.
Aproximadamente 15% das ocorrências de miomas estão associadas a outras causas de infertilidade, como a endometriose ou a doença inflamatória pélvica. Entre 3% e 5% dos casos de miomas resultam em casos de infertilidade feminina.
A cirurgia para retirada do mioma uterino é considerado de acordo com as características de cada caso e a idade da paciente.
A retirada do mioma submucoso ocorre, normalmente, por meio da histeroscopia cirúrgica.
Já a retirada de miomas intramurais pode ocorrer por meio de embolização do mioma, cirurgia por videolaparoscopia ou por cirurgia convencional conhecida como miomectomia.
A decisão leva em conta fatores como a localização e a quantidade de miomas, além da intenção de uma uma futura gestação. Quando o mioma é o único responsável pela dificuldade de engravidar, a retirada dele já permite que a mulher engravide naturalmente.
Os miomas localizados na cavidade uterina, conhecidos como submucosos, que podem comprimir ou causar alterações na região, devem ser retirados para que a mulher possa engravidar, ou mesmo para que não prejudique uma futura gestação.
Apesar de não existir um medicamento que cure miomas uterinos, alguns podem impedir seu crescimento ou mesmo reduzir seu tamanho. É o caso da pílula anticoncepcional.
Procedimentos como a embolização da artéria uterina são usados para adiar ou não realizar cirurgia).