Reboco de parede

Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo ou que se constitua no acabamento final.

O reboco (acredita-se que do árabe “rabuq”) é um tipo de argamassa com que se alisam as paredes, preparando-a para receber a cal ou a pintura.

Em cerâmica, também denomina a substância com que se reveste o interior de um vaso, impermeabilizando-o.

Mais recentemente, os revestimentos exteriores dos edifícios têm sido objecto de grandes inovações.

Entre elas existe o reboco térmico pelo exterior que visa eliminar as pontes térmicas formadas pela existências dos elementos estruturais, tais como pilares e vigas.

O reboco dá proteção externa às paredes, sejam elas de que material forem – tijolo comum, tijolo furado, bloco de concreto, etc – evitando infiltrações da chuva que porventura possam vir a prejudicar a vida útil do material e o aparecimento de mofo por exemplo.

Caraceristicas

RebocoO reboco, ou emboço como preferem alguns, é o revestimento que irá determinar o acabamento de uma obra.

Os rebocos só deverão ser executados depois da colocação de peitoris e caixões de portas e janelas.

A espessura do reboco não deve ultrapassar a 10 mm.

Deverá ser executado com argamassa 1:2:6 cimento, caulim e areia fina, devidamente camurçado.

Por que toda essa importância dada ao reboco?

Porque é ele quem esconde todos os defeitos (erros) que comumente aparecem no levantamento das alvenarias.

Experiências mostram que o traço (receita) mais indicado para rebocos externos e/ou internos é 1:2:9 (cimento:cal: areia média lavada) + aditivo impermeabilizante no caso das paredes externas.

Recomenda-se que o primeiro item a ser levado em conta, não seja o preço mas sim a origem e qualidade da areia.

Não devemos esquecer que o barato sai caro, principalmente na questão dos rebocos.
Quem já teve que refazer rebocos por causa desses defeitos, sabe muito bem o transtorno que é. E quanto custa.

Ele serve também para dar proteção externa às paredes, sejam elas de que material forem – tijolo comum, tijolo furado, bloco de concreto, etc – evitando infiltrações da chuva que porventura possam vir a prejudicar a vida útil do material e mesmo prejudicar a saúde do morador.

Em virtude disso é muito importante dar o devido cuidado à execução do reboco.
Principalmente na dosagem dos aglomerantes (cimento e/ou cal) e na qualidade dos aglomerados (areia em suas diversas granulometrias).

Um reboco com muito cimento, é um reboco muito rígido, pouco flexível, pouco elástico o que pode vir a causar micro fissuras, dando o aspecto de mapas.
É preciso saber dosá-lo para evitar essa patologia.

Se o reboco tem pouca cal também pode apresentar o mesmo tipo de patologia acima descrita. Daí a necessidade de saber combiná-la adequadamente com o cimento.

A areia usada também influencia na resistência e no aspecto final do reboco.

É preciso tomar muito cuidado com as areias saibrosas, que provocam o mesmo tipo de patologia: fissuras do tipo mapas com posterior desagregação da massa.
Mas não devemos descuidar-nos das areias lavadas, pois elas necessitam de algum material (aglomerante) que lhes dê suficiente liga a fim de que possam ser utilizadas sem nenhum inconveniente.

Outro item importante é o aditivo utilizado para evitar a penetração da água da chuva, ou seja, o impermeabilizante indicado para essa função.
Esta questão nem sempre é levada a sério e a conseqüência imediata é o aparecimento de manchas de umidade internamente e desagregação do reboco externamente.

Revestimento completo

O revestimento de uma parede é constituído por três camadas (chapisco, emboço e reboco).

– O chapisco é necessário para promover a aderência do emboço, evitando que o mesmo se solte.

– O emboço é a camada de regularização da superfície, não devendo ser superior a 2cm.

– O reboco tem pequena espessura, sendo uma camada fina que serve para preparar a superfície par receber o acabamento final, lixamento, tinta base e pintura.

O chapisco serve neste caso para promover uma melhor ligação entre as partes e evitar o descolamento.

Quanto maior for o contato das argamassas com o substrato de superfície rugosa, melhor será a ancoragem, e portanto, uma boa resistência de aderencia.