Uso do piso… cuidados !

Não bater nas superfícies com elementos duros, que possam provocar quebra das peças ou danos ao esmalte

Não retirar o rejuntamento, para evitar infiltrações.

Ao fixar peças nas paredes, utilizar somente furadeira com brocas apropriadas, bem afiadas; não utilizar o processo de fixação com prego e martelo, que poderá provocar trincas no revestimento.

Evitar, durante as operações de limpeza, danificar outros revestimentos nos pontos de encontro das paredes, tetos e pisos.

Uso dos pisos ceramicos – O desgaste

Sem duvida a areia é o principal agente de desgaste do revestimento cerâmico, riscando e chegando, com o passar do tempo, a alterar o brilho do porcelanato polido até torná-lo fosco.

Para regiões com presença de areia, deve-se escolher revestimentos mais claros menos brilhantes e com resistências à abrasão (PEI) e ao risco altas.

Recomendamos para esses locais colocar capacho ou outro sistema de limpeza dos calçados na entrada do local, conseguindo assim uma grande diminuição das sujeiras que possam riscar o piso.

Meu piso pode sofrer lascamento do esmalte?

Os revestimentos cerâmicos esmaltados possuem uma cobertura vítrea que determina a cor do produto, sua limpabilidade, sua textura (lisa, com relevo, brilhante ou opaca), e outras características.

O esmalte cerâmico é composto essencialmente por óxidos formadores de vidro, ou seja, também é um vidro – ou esmalte, como é chamado após a queima.

Por tratar-se de uma qualidade de vidro mesmo que diferenciada, sua resistência a tais solicitações são muito semelhantes àquelas dos vidros, como via de regra.

Assim, a cerâmica esmaltada pode sofrer ou não um lascamento pois, dependendo do objeto, do formato (se é pontiagudo ou não), da forma e intensidade de força com que venha a se chocar com a cerâmica, pode ocorrer um lascamento no esmalte ou uma trinca.

O bom assentamento da cerâmica também influencia na sua resistência uma vez que, quando bem feito (sem espaços vazios ou ocos, sob a peça assentada), absorve os impactos sofridos no esmalte, não apenas concentrando o choque na superfície e base do produto.

Fraturas e lascamentos estão relacionados a uma característica do revestimento cerâmico, por causa de sua estrutura, a cerâmica (todos os tipos desde a louça de mesa, ao sanitário até a cerâmica técnica), são materiais com baixíssima elasticidade.

É importante observar que esta característica não é considerada um defeito do material, assim como a combustibilidade da madeira é considerada um defeito.

Minha ceramica pode sofrer riscos ?

Quanto a riscos podem ocorrer os seguintes casos:

a) Quando arrastamos algum tipo de mobília ou metal ocorre um atrito com a superfície cerâmica e praticamente todos os esmaltes tem resistência a este tipo de risco.
Em algumas circunstâncias pode ficar a marca do metal ou da mobília na cerâmica, ou seja, o metal ou outro móvel sofreu um desgaste e deixou seus resíduos sobre a cerâmica e eles podem ser removidos com limpeza à base de saponáceo líquido ou em pó, não causando danos à cerâmica.

O ideal é usar proteção sob mobílias.

b) Outra situação é a não prevenção da cerâmica contra areia, pois ela é o principal agente de riscos em cerâmica e outros produtos como pedra, vinil e madeira.
A areia é composta principalmente pelo quartzo, que é um mineral de dureza 07 na escala de mhos.

Os esmaltes cerâmicos não possuem resistência contra riscos provocados por areia.
Os riscos que ela pode provocar são mais percebidos em produtos de textura brilhante e raramente percebidos em produtos de textura mate, já nos antiderrapantes eles são praticamente imperceptíveis.
Quanto a riscos provocados inclusive por areia, a melhor medida é prevenir os ambientes com limpeza e utilização de capachos.