– Corrente de Fuga
Corrente de condução que, devido a isolamento imperfeito, percorre um caminho diferente do previsto, e flui para elementos condutores estranhos a instalação.
Note que os isolamentos, mesmo os mais perfeitos, proporcionam alguma corrente de fuga, mas a qualidade do serviço de isolamento manterá esta corrente em níveis aceitáveis.

As distorções de corrente de fuga, devido a trabalhos mal feitos, causam perdas de energia, gerando consumo desnecessário que refletirá na conta de energia.Corrente de Partida
Valor de “pico” da corrente que resulta da aplicação da tensão em condições especificadas, ocorrendo em alguns instantes à partir do acendimento de uma lâmpada.

– Corrente Elétrica
Fluxo de carga elétrica de um condutor. Unidade Ampére.

– Curto Circuito
Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito com impedância desprezível. Este termo também se aplica onde dois ou mais pontos que se encontram sob diferença de potencial. A consequência direta é uma sobrecorrente intantânea elevada e perigosa para o circuito. Utilizar sempre disjuntores para proteção dos circuitos elétricos que desligam a rede na eventualidade deste fenômeno.

– Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitada ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. Esta medida é utilizada exclusivamente nas unidades consumidoras do Grupo “A” que recebem tensão de alimentação à partir de 2,3 kV, ou quando atendidas em tensão inferior a 2,3 kV à partir de um sistema subterrâneo de distribuição de energia elétrica.

– Demanda de Ultrapassagem
Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW). Existe uma possível folga em relação a demanda contratada, dependendo do perfil da unidade consumidora, permitindo ultrapassar a demanda medida real até um limite entre 5% a 20% em relação ao valor de contratação.

– Demanda Faturável
Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW).

– Demanda Contratada
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária no ponto de entrega conforme valor e período de vigência fixadas no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

– Demanda Medida
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

– Densidade de Potência
É a razão total da potência instalada em watts num ambiente para cada metro quadrado de área deste mesmo ambiente (W/m²). Esta medida é muito útil para futuros cálculos de dimensionamento de aparelhos de ar condicionado. Quanto menor o valor encontrado, menor o acúmulo de calor e menor o consumo de energia do ar condicionado.

– Descarga Elétrica
Processo causado por um campo elétrico, que muda abruptamente todo ou em parte de um meio isolante para meio condutor.

– Dimmer:
Dispositivo para automação das luzes que pode ser mecânico ou elétrico. O primeiro é colocado nos interruptores e controla apenas a intensidade da luz. O elétrico funciona via cabo ou frequência, pode ser manejado por controle, painel ou computador. Alêm da intensidade da luz, oferece outras funç&ões, como programar a hora em que uma lâmpada deve acencer.

– Disjuntor:
Localizado dentro do quadro de distribuição, é a chave que corta a passagem de corrente elétrica se ela for excesiva para o circuito. Sua função é proteger a instalação.

– DR (dispositovo de corrente diferencial residual):
Aparelho que detecta fugas de corrente (vazamento de energia dos condutores). Quando isso acontece ele desarma e evita que a pessoa tome um choque. Geralmente fica ao lado do quadro de distribuição. Sua instala&ccediñ;ão é recomendada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) desde 1999.

– Eletricidade
Manifestação de uma forma de energia associada a cargas elétricas, estáticas ou dinâmicas. Seus principais agentes são os elétrons dos átomos e os materiais condutores. Por este motivo os melhores condutores são aqueles com instabilidade de elétrons.

– Eletrodo
Parte condutora de um dispositivo elétrico destinada a constituir uma interface condutora com um meio de condutividade diferente. Ex: Algumas lâmpadas de descarga possuem este dispositivo internamente, dispensando o uso de ignitores de partida associados ao reator.

– Energia
Grandeza escalar que caracteriza a aptidão de um sistema físico para realizar trabalho.

– Energia Aparente
É a soma vetorial entre a energia ativa e a energia reativa, sendo a energia total que um equipamento elétrico consome ou produz.

– Energia Ativa
Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, gerando trabalho. Ou ainda, energia efetivamente utilizada por um equipamento elétrico para realizar sua função.

– Energia Reativa
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho. Seu uso ocorre em função do baixo fator de potência de alguns equipamentos, que por falta do capacitor apropriado, não armazenam energia necessária para produzir sua indução e/ou ignição inicial. Esta modalidade de energia hoje no Brasil ainda não é cobrada de consumidores residenciais Classe B (Classificação tarifária).

– Espectro eletromagnético
É a escala de comprimentos de onda existentes. É composto por: Ondas Largas; Ondas Médias; Ondas Curtas; Ondas ultracurtas; Televisão; Radar; Infravermelho; Luz Visível; Ultravioleta; Raios X; Raios Gama e Raios Cósmicos. Ver Comprimento de Onda; Radiação Eletromagnética e Interferência Eletromagnética.

– Espeto de Jardim
Conjunto que agrega um corpo com vedação de borracha para acomodação de uma lâmpada, e um espeto de fixação na terra com pequena extensão de cabo para instalação elétrica. Esta peça foi criada para aproveitar o potencial de iluminação de destaque das lâmpadas do tipo PAR20 e PAR38 refletoras, que possuem vidros prensados de boa resistência a choques mecânicos e térmicos.

– Estabilizador de Tensão
Regulador de tensão que mantém constante a tensão aplicada a um circuito elétrico receptor, a despeito das variações de tensão, dentro de limites especificados, que ocorram no circuito alimentador.

– Estrutura Tarifária
Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento.

– Estrutura Tarifária Convencional
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano.

– Estrutura Tarifária Horo-Sazonal
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de enegia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano. Atualmente existem dois subgrupos ( AZUL e VERDE ).