Com o objetivo de controlar ou eliminar todos os riscos potenciais no ambiente de trabalho, o Mapa de Risco foi implementado pela Portaria nº 5/92 do Ministério do Trabalho.[clear]
Ele é obrigatório nas empresas que apresentam riscos à segurança física do trabalhador, e número de funcionários que exija a formação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
A prática do mapeamento permite que todos os funcionários, colaboradores e visitantes adquiram uma atitude preventiva diante dos potenciais perigos identificados.
[h2 type=”2″ width=””]O Mapa de Risco no Brasil[/h2]
O fator determinante para a implementação do mapa de risco no Brasil foi a ocorrência de um grande índice de acidentes durante o expediente. Essas ocorrências, além de colocar o trabalhador em situações de grande vulnerabilidade, acabavam levando à descontinuidade do processo produtivo da empresa.
Por meio da identificação gráfica de todos os pontos vulneráveis de uma planta de fábrica, por exemplo, é possível desenvolver orientações que resguardem o bem-estar.
De acordo com a lei, o mapeamento deve ser feito anualmente, na renovação da CIPA. É responsabilidade do empregador dar condições para a realização do mapeamento de riscos e sua afixação em locais visíveis e de fácil acesso.
O mapa é executado pela CIPA, com a colaboração do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e dos trabalhadores de todos os setores da empresa.
[h2 type=”2″ width=””]Como É Feito o Mapa de Risco[/h2]
O desenho do Mapa de Risco é baseado na planta baixa ou esboço do local de trabalho.
Após a construção do layout, a CIPA deve realizar a “avaliação dos riscos”. Neste processo é essencial que a CIPA convoque a participação dos trabalhadores. Apenas desta forma a avaliação dos graus de periculosidade são de fato efetivos.
O passo final para a implementação do mapa é sua apresentação em reunião da CIPA e registro em ata. Após 30 dias, o empregador deverá informar se a adoção das medidas sugeridas pela CIPA serão implementadas.
Os prazos para a adoção das medidas são negociados entre CIPA e empresa. A falta de elaboração e de afixação do mapa de riscos pode implicar multas de valor elevado. Estas são aplicadas em casos quando é evidente a posição do empregador em fraudar a lei ou resistir à fiscalização.
[h2 type=”2″ width=””]Quais São os Principais Riscos no Ambiente de Trabalho?[/h2]
Separados por grupos e cores, os fatores abaixo devem ser levados em consideração na hora de elaborar o mapa de risco:
Grupo 1: Verde
Riscos Físicos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais, temperatura, iluminação, umidade, etc;
Grupo 2: Vermelho
Riscos Químicos: poeiras, vapores, gases, fumo, substâncias compostas ou produtos químicos em geral, neblina, etc;
Grupo 3: Marrom
Riscos Biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos, parasitas, insetos, cobras, aranhas, etc;
Grupo 4: Amarelo
Riscos Ergonômicos: esforço físico intenso, posturas incorretas, treinamento inadequado, imposição de ritmos excessivos, jornadas prolongadas, trabalhos em turnos e noturnos, repetitividade, situações causadoras de stress físico e/ou psíquico, etc;
Grupo 5: Azul
Riscos de Acidentes: máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, eletricidade, iluminação inadequada, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, quedas, animais peçonhentos, etc.
O grau de cada risco é definido pelo diâmetro dos círculos: pequeno, médio e grande. A figura abaixo mostra um exemplo de mapa de risco com estas indicações:
[h2 type=”2″ width=””]EPIs: Segurança em Primeiro Lugar[/h2]
Fundamentais em diversas atividades profissionais, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são produtos que garantem a segurança no trabalho.
Exemplos básicos de EPIs são capacetes, máscaras, óculos de proteção, protetores auriculares, luvas e calçados de segurança. Geralmente estes equipamentos são produzidos para empresas de construção civil, indústrias em geral.
Todos os produtos de EPI devem seguir as normas de segurança que o Ministério do Trabalho determinam sendo submetidos a testes e altos padrões de qualidade.