Termos Elétricos mais usados na arte da Iluminação!

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Abajur – Em francês abat-jour. Peça decorativa de iluminação difusa que compõe-se de uma base, uma haste e um anteparo fixado no topo.
Seu anteparo utiliza materiais diversos, como: papel cartão; tecido; vidro fosco; porcelana, entre outros.
Estes revestimentos podem usar cores para realçar tons de luz quentes ou frias no ambiente.

Ver Iluminação Difusa; Cromaticidade e Objetivos da Iluminação Artificial. Abertura de Facho
Trata-se do ângulo sólido luminoso formado em um plano tridimensional através do eixo do centro ótico de um refletor, cuja iluminância é projetada em um plano de trabalho.
Ver Ângulo Sólido; Ângulo de Radiação e Lâmpadas Refletoras.

Absorção de Energia – Transformação de energia radiante luminosa numa forma de energia térmica por interação com alguma matéria. Este conceito serve para se adequar melhor materiais e cores nas instalações.
Quanto aos materiais, existe uma diversidade deles com características de absorção diferentes. Mas com relação a cor existe uma relação direta que estabelece que quanto mais escura mais absorve luz e reflete menos ao ambiente e vice-versa.

Acomodação Visual – Característica do olho humano de se acomodar para obtenção de uma melhor acuidade visual em diferentes distâncias dos objetos focados.
Ver Acuidade Visual; Curva de Eficácia Luminosa Espectral e Nível de iluminância.

Acuidade Visual – Em termos simples é a clareza de visão dos detalhes. Acuidade qualitativa: é a capacidade de ver objetos perto um do outro de maneira distinta.
Acuidade quantitativa: reciprocidade do valor angular de separação entre dois objetos vizinhos que os olhos podem ver separados.

Acumulador de Energia – Mais comumente conhecido como bateria ou pilha, podendo ser recarregadas ou não.
Utilizadas em iluminação de emergência e em No Breaks, que tem como função suprir a energia de um circuito ou restabelecer um nível mínimo aceitável de luz na ausência da fonte de energia principal da rede elétrica.

Acúmulo de Calor – Uma instalação de iluminação gera uma quantidade de calor emitida pela radiação infra-vermelha e a concentração de calor oriunda de equipamentos diversos. Este acúmulo está relacionado à energia gerada em Watts/hora, e quanto maior o consumo dos aparelhos elétricos e de iluminação, maior será o calor, aumentando custos com o ar condicionado e a própria conta de energia.
O acúmulo de calor é fator de risco quanto a materiais inflamáveis nas proximidades dos equipamentos elétricos diversos.
Ocorrendo uma combustão destes materiais haverá a possibilidade de incêndio.
Ver Temperatura Ambiente; Joule; Isolacão Térmica; Iluminação Zenital; Consumo de Energia; Densidade de Potência e Eficiência Energética.

Aleta – Em francês a expressão usada é Louvre. Pequena ala, aba ou grelha. Disposta geometricamente em série de modo a impedir a visão direta das lâmpadas, segundo uma faixa de ângulos.
Serve como recurso anti-ofuscante, e elemento de contribuição da distribuição do fluxo luminoso junto com o refletor em luminárias mais modernas.

Ampere – Unidade de medida de intensidade da corrente elétrica que é mantida nos condutores para “fluir” a tensão da rede. Importante observar esta grandeza como um limitador de potência para evitar acidentes.
Ex: Circuito de 60A em 127V, multiplicando teremos um limite de 7620 W. Este valor é a carga máxima de potência que este circuito comporta.

Amperímetro – Aparelho destinado a medir o valor de uma corrente elétrica.

Ângulo de Radiação – É um ângulo sólido produzido por um refletor que direciona a luz. Encontramos esta particularidade em lâmpadas refletoras e em luminárias e projetores que se utilizam de material reflexivo para projetar a luz.
Quanto mais clara a cor ou maior o brilho do corpo interno o equipamento será mais eficiente.

Ângulo Sólido – Como o estudo da iluminação está voltado para a visão de formas espaciais, torna-se necessário trabalhar com ângulos tridimensionais, conhecidos na geometria como ângulos sólidos.

Aparência da Luz – A cor aparente da luz emitida, determina a tonalidade observada quando se olha diretamente para a fonte de luz.
O olho humano percebe os tons de cores de luz avermelhadas (cores quentes), e azuladas (cores frias), ou intermediárias.
A indicação científica é a Temperatura de Cor e Temperatura de Cor Correlata (TCC) ou cromaticidade, medida em graus kelvins (K).
À medida que os valores em Kelvins aumentam, a cor da luz perde em tons vermelhos e ganha em tons azuis, e vice-versa.
Lâmpadas acima de 4.000 K são consideradas de luz fria, entre 3.000 K e 4000 K, têm tonalidade de cor moderada, e de 3.000 K para baixo são descritas como luz quente.

Arandela – Luminária fixada em paredes, possuindo uma variedade de modelos para usos internos abrigados e externos ao tempo. Sua construção deve evitar o ofuscamento e privilegiar a luz difusa.
Sua altura de instalação também deve ser observada em no mínimo 1,80 m, aproximadamente, para que as pessoas que transitam pelo ambiente não visualizem a fonte de luz da peça.

Aterramento – É o ato de se conectar intensionalmente um circuito elétrico de baixa impedância com a terra, em caráter permanente ou temporário. Este ato possui função protetora contra choques elétricos.

AWG – Sigla de American Wire Gauge, denominação norte-americana utilizada para bitola (espessura) de fios e cabos elétricos. Utiliza-se no Brasil no momento o padrão.