Música é a fala do coração.

Cada batida da música é a batida real de seu coração.

Quando um músico, ou somente um audiófilo, aprecia com um ouvido bem afinado, o áudio ressoa com mais energia e poder.

Infelizmente, muitos audiófilos não ligam pra isso, importando-se (ou limitando-se) apenas em usar o ouvido para saber a parte técnica e “fria” do som, ou seja, se está equilibrado, se é grave, se é seco…

Digo-lhe: vá mais além!
Treine seu ouvido, mesmo que não goste tanto assim de música, para saber e compreender e, assim, realmente “degustar” o áudio de seu sistema, seja em música, seja em vídeo.
Há muita diferença entre uma simples apreciação, talvez baseada em “achismos”, e de escutar o sentimento mais profundo da música.

Estude música no link (http://www.mediafire.com/?6p9h06dtr1uia8g) , estude treinamento do ouvido no link (http://www.mediafire.com/?6p9h06dtr1uia8g) , estude canto no link (http://www.mediafire.com/?g2qitlvn0vn) !

– Harmônicos: quando emitimos uma nota musical, incontáveis “subnotas”, os harmônicos, são emitidos, são elas q determinam o timbre da nota, do tom. Se, relaxado, prestar bem atenção ao tocar a nota Dó (C), conseguirá ouvir o harmônico Sol (G), porém bem mais fraco.

Um vestido vermelho pode ser de várias tecidos com diferentes texturas (seda, cotton), mesmo assim sempre serão vermelhos.

Da mesma forma que um Dó pode ser “costurado” em um violão, num teclado, etc.: neles todos continuam sendo Dó, com “texturas” diferentes.

A “cor” é o tom (a nota), nunca varia: sempre dá o mesmo “sentimento”; a “textura” é o timbre, variável de acordo com os harmônicos presente

– Ouvido Relativo: é escutar a relação entre notas, os intervalos, como estão conectadas e relacionadas para formar a estrutura musical.
É alguém tocar um Dó, e com este, outro cantar um Dó ou um Mi (intervalo de terça maior)

– Ouvido Absoluto: é escutar a nota e, sem relação alguma, saber qual é
É a percepção, sem relação alguma, da “cor” da nota ou do “sentimento” que ela passa

Perceba: você não precisa ver o vermelho para dizer que é vermelho, simplesmente fecha os olhos e imagina o vermelho.
Com o OA, não é preciso escutar um Db para, assim, o cantar.
Simplesmente você conhece a nota, imagina ela e depois a canta.

É muito abstrato: você consegue descrever a cor vermelha? E a branca? Não… sabemos como são, mas é abstrato pra descrever: assim também é com o som.
O F# pra alguns é forte, vibrante, para outros é rápido, etc.

É um assunto muito polêmico, pois muitos dizem que o ouvido absoluto não pode ser desenvolvido.
Já David Lucas Burge no seu “Perfect Pitch Ear Training” afirma sim que é possível.

Leia o curso dele aqui (http://www.mediafire.com/?6p9h06dtr1uia8g) : é bastante interessante e, com certeza, no mínimo, irá melhorar sua percepção auditiva, assim, com muita paciência e dedicação, poderá apreciar muito melhor seu investimento de Home Theater/Áudio

– Timbre: dependendo dos harmônicos presentes, uma nota pode ser “costurada” em vários instrumentos, ou seja, o timbre fará com que seja possível reconhecer o instrumento.
Um Fá de um violão é o mesmo Fá de um teclado, com timbres diferentes .

– Tom/Nota: é a frequência que está sendo emitida produzindo uma “cor” ou um “sentimento” único.

A nota Fá pode ser tocada em várias oitavas (uma mais grave e outra mais aguda), em diferentes instrumentos, mas sempre soará (sua “cor” ou “sentimento”) como um Fá.