Bluetooth

Se há uma função do celular que não precisa ficar ativa até o momento de usá-la, é o Bluetooth.

Feito para possibilitar a transferência de arquivos entre celulares, costuma ser usado poucas vezes, mesmo por pessoas que trocam arquivos regularmente.
Dado seu alcance muito limitado, normalmente não excedendo 5 metros, e a necessidade do outro usuário aceitar a transferência de arquivos entre os celulares, não há sentido em deixa-lo ligado.

Pouca gente sabe que o Bluetooth é um tipo de rede sem fio, e como tal, usa um transmissor de ondas de rádio que consome muita carga da bateria, além de ser comum haver aquecimento do aparelho.

A recomendação para o Bluetooth é simples: deixe desligado até o momento de usar.

Conexão 3G

Hoje já existe cobertura 3G em todo Brasil ainda que seja sofrível e caríssima.

Se o leitor me permite fazer uma analogia simples, diria que o preço médio mensal da conexão 3G, sem contar os períodos de redução de velocidade por exceder a franquia, equivale a pagar 20 reais por uma única jujuba.

Em média, o megabyte excedente de uma conexão via satélite, que é muito caro, custa R$ 0,20, enquanto que nossas operadoras de telefonia cobram cerca de R$ 4 por megabyte ou então reduzem tanto a velocidade após o consumo da mísera franquia, que se torna impossível usá-la.
As operadoras cobram 1.900% além do que seria justo e nós pagamos!

Para atrair os incautos, as operadoras oferecem franquias tão insignificantes que seriam como dar um conta gotas para quem deseja um copo d’água e cobrar R$ 0,50. A quantia é pequena, mas a quantidade é risivelmente ridícula.
O baixo preço dá a impressão que estamos fazendo um grande negócio, mas estamos comprando grãos de areia e pagando pela praia inteira.

Ao contratarmos um plano 3G, seja ele pós-pago ou pré-pago, ainda é muito comum que a conexão seja feita em redes 2G, muito mais lentas, de forma que mais uma vez o consumidor é lesado ao comprar lebre e levar gato.
O problema é ainda mais grave porque os consumidores estão se habituando com o que é oferecido, chegando a acreditar que suas conexões realmente são boas e rápidas.
Salvo raríssimas e pontuais exceções, a conexão 3G é lenta e precária.

Tendo revelado esta informação fica patente um vilipêndio de tal magnitude que mesmo os indivíduos mais parcimoniosos poderão constatar que a conexão 3G só deve ser usada em caso de vida ou morte, mesmo assim se não for possível nos comunicarmos por sinais de fumaça.
Além disso cabe dizer que a conexão 3G gasta mais carga da bateria e também esquenta o aparelho quando há tráfego constante de dados por longos períodos.

 Aplicativos de redes sociais

Estamos em um mundo globalmente conectado através das redes sociais e elas realmente são atraentes para o grande público. Sem entrar no mérito da sua relevância, trarei informações técnicas e que permitam economia de dinheiro.

Os aplicativos de redes sociais precisam de conexão com a Internet o tempo todo, e as operadoras cobram fortunas, tal como você pôde ler no tópico anterior.

Sempre que for possível o usuário fará um grande negócio se conectando em redes sem fio (Wi-Fi).
Elas são mais velozes e, na maioria dos casos, gratuitas. Hoje é comum termos Wi-Fi na empresa, no shopping, no fast-food e até em lugares públicos.

Usar aplicativos de redes sociais no ônibus invariavelmente fará o smartphone se conectar com a rede 2G ou 3G da sua operadora, caminhando rapidamente para o esgotamento da franquia e a drástica diminuição da velocidade de acesso.
Deixar aplicativos de redes sociais ligados implicará em necessidade de conexão com a Internet, logo as consequências são consumo da franquia do 3G e diminuição da autonomia da bateria.

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Fundador do blog Planeta Tecnologia, é empreendedor focado em produtos para Web. Atuando como blogger profissional, desenvolvedor e administrador de soluções para Internet, especialmente Cloud Computing, acredita que a ampla disseminação do conhecimento pode fazer do nosso país um lugar melhor para se viver.