Moto para Pegar Estrada
Aqui o assunto é vasto: muitas motos tem capacidade para se locomover em estradas com segurança, mesmo no estado precário em que as estradas brasileiras se encontram, e os riscos que oferecem aos pilotos e motoristas.
A moto ideal para quem gosta de viajar estrada afora depende do gosto e estilo do piloto, mas Daniel destaca dois modelos em especial.
O primeiro vem da fama das motos utilizadas no filme “Easy Rider”, cultuado pelos motociclistas de todo o mundo: o modelo Hydra Glide (customizadas) da mundialmente aclamada marca Harley Davidson.
“Motos ‘custom’ são mais robustas, tem um motor maior e ótima estabilidade diante de rajadas de vento (que atrapalham muito a pilotagem em estrada), conseguindo manter uma velocidade constante sem exigir do veículo o tempo todo”, diz ele.
Um outro grupo de motos que também se encaixa muito bem no cenário das estradas é a das superesportivas, ou as chamadas “motos de corrida”, iguais as que se vê nos autódromos no Campeonato Brasileiro de Velocidade Moto1000GP ou em tantos outros espalhados pelo mundo.
São motos extremamente rápidas e muito leves, que possuem um centro de gravidade mais próximo do solo, pneus mais largos e com composto bem macio, garantindo ainda mais a aderência ao asfalto e a estabilidade necessária para rodar na estrada com muita segurança.
Motos para Correr em Autódromos
O habitat natural das já citadas motos superesportivas.
Aqui elas se encaixam com ainda mais propriedade, sendo as mais indicadas.
Superesportivas possuem motores grandes mas muito leves. Sem contar que dispõem do que há de melhor em tecnologia, incluindo gerenciamento eletrônico e a matéria prima de seus componentes.
A faixa de cilindrada dessas motos fica entre as 600 e 1.400 cilindradas. Mas geralmente as mais procuradas – e que melhor se encaixam no contexto das “pista fechada” – são as de 1.000 cilindradas.
“Quase todas possuem o que existe de melhor no mundo duas-rodas: são motocicletas extremamente aerodinâmicas, possuem um motor com maior taxa de compressão, cabeçote, pistões, bielas, eixo virabrequim e válvulas muito mais leves e resistentes do que as convencionais; escapamento otimizado para que o fluxo dos gases queimados internamente na câmara de combustão tenham rápida dissipação, discos de freio duplos ventilados, grandes pinças de freio com quatro pistões, suspensão regulável, amortecedor de direção, embreagem deslizante, troca rápida de marcha, acelerador eletrônico, controle de tração, diferentes níveis de potência à escolha do piloto e ao alcance de um dedo, apenas com o toque de um botão.
Como opcional, freios ABS (Anti-Lock Breaking System), que impede que a moto derrape ao utilizar os freios em regimes extremos.” – Daniel de Castro
Essas motos são capazes de fazer de 0 a 100km/h em menos de três segundos, com velocidade final de 299km/h (controlada eletronicamente através de um limitador, o qual pode ser anulado através de um módulo de gerenciamento eletrônico instalado à parte por profissional especializado), possibilitando o alcance de uma velocidade bem superior à 320km/h, dependendo da perícia e do bolso do piloto.
E então? Qual a moto perfeita para você?
