Em Treze Tílias, dominantemente austríaca, a cerveja é festejada na Tirolerfest, e os pratos mais procurados são o goulash, o spätzel (espécie de nhoque pequeno) e o chocolate caseiro.
A influência da cozinha da Itália é mais expressiva em Nova Trento, Rodeio, Lages, Anita Garibaldi, Nova Veneza e Criciúma.
Nesses lugares as cantinas deslumbram com enorme variedade de massas, polentas, molhos típicos, salames e ingredientes às vezes difíceis de encontrar em outras partes do Brasil.
A cultura de uvas e consequente produção de vinho é de extrema importância. São Joaquim e Lages estão no mapa vinícola campeiro. Em Urussanga há a Festa do Vinho.
Lages também recebeu influência dos Tropeiros. Além das cozinhas alemães, italianas e de suas vinícolas, muitos lugares servem arroz de carreteiro, feijão tropeiro, chimarrão e muito churrasco. O pinhão também é um ingrediente forte.
Em Curitiba a tradição tropeira continua, e também adiciona à lista de quitutes o virado de feijão, carne de porco frita, a couve refogada e a paçoca de pinhão.
Em Papanduva há o lambari torrado, a sopa juliana típica da Polônia, o pierogi (espécie de pastel cozido recheado de ricota) e a farofa de charque.
A oeste de Santa Catarina, próximo à divisa com a Argentina, existe grande produção de bovinos, aves e suínos.
Os cardápios de Chapecó, considerada a Capital Latino-Americana de Produção de Aves e Centro Brasileiro de Pesquisas Agropecuárias, estão repletos de churrascos – além de pratos italianos.
[h2 type=”2″ width=””]Cozinha Típica do Rio Grande do Sul[/h2]
A influência mais poderosa nas cozinhas do Rio Grande do Sul é basicamente alemã, italiana e tropeira – mas com participação da portuguesa, árabe e dos países vizinhos, Uruguai e Argentina.
O estado também é o maior produtor de vinho do Brasil.
O Pampa ocupa 63% do território do estado, originando os famosos “pampas gaúchos” e destacando as cidades de Bagé, Caçapava do Sul, Alegrete, Santana do Livramento, São Borja e Uruguaiana.
Ali, além do churrasco clássico, do chimarrão, da abóbora, mandioca e da comida tropeira, serve-se muito umbu – árvore abundante na região.
A mesa dos pampas pode ser saboreada da Serra Gaúcha, como em Gramado, até Santa Maria, no centro do estado.
Uma das iguarias que não se pode deixar de experimentar é o xixo, espeto com diferentes tipos de carnes: filé mignon, frango, bacon, alcatra e legumes.
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Também na região central do Rio Grande do Sul, Quarta Colônia é uma das cidades aonde a cozinha italiana se manteve mais preservada através das gerações, refletindo no sabor inigualável de salames, risotos e massas.
Em Caçapava do Sul servem o vinho laranja e pratos de carne de ovelha.
Em Pelotas, os doces são a grande vedete local. De fondados a cristalizados, compotas e doces portugueses feitos à partir da clara e da gema dos ovos.
Na Serra Gaúcha a estrela é a chimia, doce em forma de pasta feito de melaço e batata-doce. Não perca, ainda, o queijo colonial, muito presente na área.