“Menino, sai desse videogame!”: muitas mães já disseram essa frase em voz alta.[clear]
Afinal, ficar horas jogando na frente da TV ou do celular não parece nem de longe uma boa ideia.
Mas a surpresa pode vir em forma de pesquisas e dados que, cada vez mais, comprovam os benefícios dos jogos eletrônicos na criação e no desenvolvimento das crianças.
[h2 type=”2″ width=””]Jogos Eletrônicos Podem Ser Bons para a Criança[/h2]
Os excessos, é claro, nunca são bem-vindos em nenhuma área da vida. Entretanto, é possível aproveitar ao máximo a diversão e ainda auxiliar no crescimento do filho.
Mesmo durante a fase de alfabetização, a presença de jogos é extremamente estimulante e pode gerar benefícios durante o desenvolvimento infantil.
Os jogos e ações lúdicas fazem parte de diversas técnicas pedagógicas empregadas hoje em dia nas salas de aula. Por meio dessas atividades, os alunos conseguem adquirir novos conhecimentos sem grandes esforços.
É o caso dos videogames e jogos digitais para computadores, tablets e celulares, que têm sido uma das principais febres entre crianças e adolescentes em todo o mundo.
O psicólogo pesquisador Andrew Przybylski, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, analisou testes realizados com crianças britânicas de 5 a 10 anos de idade, e os resultados mostraram que aqueles que passam até uma hora por dia jogando tiveram melhores níveis de satisfação com a vida e com os relacionamentos se comparado com aqueles que não têm contato com os jogos eletrônicos.
Já quem passava mais de três horas por dia nessa atividade apresentou taxas menores e maior insatisfação com fatores cotidianos.
A pesquisa foi publicada na revista Pediatrics em 2014.
Mas, então, como saber dosar? A questão se divide justamente no tempo gasto nessa atividade e na própria escolha dos jogos e temas envolvidos neles, e alguns conseguem ser extremamente estimulantes.
[h2 type=”2″ width=””]Jogos Eletrônicos Infantis: Limites[/h2]
Estabelecer limites para a criança pode ser a melhor atitude adotada pelos pais. Claro que restringir nunca é a melhor opção, mas ter controle sobre o tempo que ele passa jogando no computador, do celular ou mexendo no console é muito importante.
O equipamento dos jogos eletrônicos pode ficar nas áreas comuns, como a sala, fazendo com que a criança interaja com outras pessoas.
Também cabe aos pais viabilizar outras atividades, principalmente aquelas que envolvam o contato com novos amigos e a prática de atividades físicas.
Isso faz com que a criança receba múltiplas influências positivas, tornando o videogame apenas mais um elemento em meio a tantos outros.
[h2 type=”2″ width=””]Crianças: Quais Jogos Eletrônicos Escolher[/h2]
A escolha de jogos para cada faixa etária é a principal questão a se pensar quando a atividade faz parte da rotina.
Para os menores, há títulos que conseguem ser mais lúdicos e auxiliar nessa fase do desenvolvimento, melhorando a fala, a coordenação, a resposta rápida e a atenção.
No caso dos mais velhos, é importante entender a temática e buscar jogos que comecem a estimular o raciocínio.
Outra escolha importante é o console.
Os videogames são perfeitos para a diversão em casa e alguns deles ainda incluem ferramentas que agregam tanto ao jogar sozinho quanto com os amigos e familiares.
O Kinect para Xbox e o Wii, por exemplo, são perfeitos para reunir toda a turma, promover interação e até atividades físicas, contribuindo para a coordenação motora, já que as crianças conseguem trabalhar a agilidade e o reflexo.
Vale também apostar nos jogos online e para smartphones, por exemplo.
Alguns deles, como estes, são excelentes para trabalhar a responsabilidade, a disciplina e a empatia. Além, é claro, de serem divertidos e agradarem a maioria das crianças.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra: o segredo para conseguir extrair o melhor dos jogos eletrônicos é justamente saber dosar e não encará-los como vilões.
Sendo uma realidade nos dias de hoje, é necessário saber conviver com eles e aproveitá-los ao máximo no aprendizado e no dia a dia das crianças.