Se você possui fortes convicções políticas e acha que pode contribuir para o avanço de uma causa, você pode contar com a internet para se manifestar e fazer acontecer. Confira a seguir algumas formas de ciberativismo, ou ativismo online.[clear]
Com o surgimento das redes sociais, a comunicação de ideias e opiniões ligadas ao exercício da democracia, direitos civis, humanos e preservação do meio ambiente se popularizaram com muita força e rapidez.
A partir daí, muitos internautas se descobrem realmente afeitos com algum propósito maior. E acabam querendo se engajar ativamente de alguma forma.
É possível fazer isso da maneira tradicional, procurando entidades que já atuam dentro daquela esfera e realizando atividades presenciais. Mas também é possível movimentar-se online, ajudando a fortalecer ainda mais.
Você pode atuar em uma – ou mais – das duas diferentes fases do ativismo online: conscientização e promoção da causa e convocação de ações presenciais, como palestras ou manifestações de rua.
Opinião, interação, impacto e mobilização são algumas das palavras-chave. E aqui, as redes sociais são fundamentais. Veja como isso pode ser feito pela internet.
[h2 type=”2″ width=””]Ativismo pelas Redes Sociais: Usando a sua Própria Voz[/h2]
Se você é articulado, escreve de forma clara e objetiva e possui uma rede de contatos expressiva, poderá simplesmente utilizar as redes sociais para se expressar.
Uma postagem no Facebook, por exemplo, pode sensibilizar sua rede de conhecidos e até mesmo ser compartilhada e viralizar. Aqui, o seu pensamento está sendo publicado para mudar mentalidades e ajudar a conscientizar a opinião pública sobre a sua causa.
Você também deverá compartilhar bons textos e vídeos de pessoas com ideias semelhantes.
Isso deverá ser feito com frequência constante, para que exista consistência. Além disso, a repetição de um pensamento o torna cada vez mais familiar para aqueles que não tem intimidade com o assunto.
No entanto, muito cuidado. Se você publicar posts demais sobre o assunto, as pessoas podem se cansar e a causa poderá começar a parecer antipática.
Você também pode criar um grupo de discussão sobre a sua causa em alguma rede social. Em seguida, convide pessoas engajadas ou interessadas em saber mais a respeito.
Ali, todos centralizarão as discussões, e poderão compartilhar os conteúdos que acharem mais pertinentes em seus próprios perfis. Grupos como esses foram de fundamental importância para o disparo de processos políticos e sociais em alguns países desde 2010.
Se tiver contas em outras redes sociais, publique seu conteúdo nelas também. Isso aumenta o alcance da sua mensagem. Além disso, descubra sempre as hashtags mais usadas por uma causa e use-as na hora de compartilhar conteúdos sobre ela.
[h2 type=”2″ width=””]Usando o seu Talento em Prol do Engajamento[/h2]
No que você trabalha, ou gostaria de trabalhar? Saiba que, dependendo da sua carreira, você pode fazer pela sua causa o que faz em sua carreira profissional.
Jornalistas, sociólogos, advogados, fotógrafos, designers, artistas, historiadores, médicos, psicólogos e administradores são alguns dos profissionais que podem contribuir voluntariamente para algum tipo de ativismo em seu tempo livre.
Se o seu ofício não está dentro desse universo, você pode atuar de outra forma, como redatores de textos ou gerentes de redes sociais. Se forem realmente bons e responsáveis nisso, o sinal está verde.
Para colocar tudo na prática, busque um grupo para o qual deseja contribuir. Advogados, por exemplo, podem prestar consultoria gratuita online para pessoas que sofreram algum tipo de abuso de autoridade durante um protesto, por exemplo.
Médicos e psicólogos podem ajudar vítimas de violência doméstica. Inclusive saindo do aconselhamento virtual para um local real, aonde poderá tratar presencialmente de cada mulher.
Jornalistas, designers e fotógrafos podem lançar sites a favor da conscientização sobre uma mesma questão. Isso vai gerar conteúdos com alto potencial de compartilhamento online.
[h2 type=”2″ width=””]Ciberativismo: Crowdfunding e Petições Online[/h2]
Se você tem menos tempo disponível mas ainda assim quer ajudar a alavancar um movimento que lhe é caro, é sempre possível se engajar em movimentos criados por terceiros.
Um exemplo é por intermédio do crowdfunding, ajudando com dinheiro ou outros recursos ao cumprimento de um objetivo real. O lançamento de um livro importante sobre a causa e a construção de um abrigo para crianças deficientes são dois exemplos.
Você pode fazer tudo isso pela internet, entrando em sites de crowdfunding e dando sua contribuição com cartão de crédito. Ou se comunicando com os organizadores e doando itens que ajudarão o sonho a tomar forma.
Outra maneira é criar, ou aderir, às petições online. Em geral elas abrangem questões de grande alcance, capazes de mobilizar um bom número de pessoas que se disporão a dar suas assinaturas online.
Muitas vezes o grande número de aderência popular consegue mobilizar sistemas de governo e promover mudanças rápidas numa determinada questão.