Silindra (Philadelphus coronarius)

Aprenda a cultivar a silindra, planta nativa da Europa afeita aos climas mais frios, ótima para regiões serranas do Sudeste e Sul do Brasil. Tem belas flores brancas e folhagem escura.[clear]

Nome botânico: Philadelphus coronarius L.
Nome popular: silindra, filadelfo
Gimnospermae – Familia Hydrangeaceae
Origem: Europa

[h2 type=”2″ width=””]Descrição[/h2]

flor silindraPlanta herbácea de folhagem decídua no outono-inverno, de altura em torno de 3,0 metros quando adulto e 2 a 2,5 metros de diâmetro se não for podado. As folhas são ovais e denteadas cor verde escuras e as flores são brancas e solitárias nas pontas dos ramos.

Floresce do meio da primavera até o meio do verão. Pode ser cultivada em regiões mais frias do país, como jardins de altitude no Sudeste e Região Sul.

[h2 type=”2″ width=””]Como Plantar o Philadelphus Coronarius[/h2]

Local ensolarado, solo tipo areno-argiloso, muito bem drenado. Para plantar escolher em viveiro mudas com até 1,0 metros, para poder conduzir na forma desejada.

Abrir a cova de plantio com tamanho maior que o torrão da muda. Com a pazinha soltar um pouco a terra nas laterais e fundo, descompactando. Isto propiciará um melhor desenvolvimento e ancoragem da muda.

Misturar em um balde ou lona no chão adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 a 2 kg com composto orgânico na medida da necessidade, acrescentando 100 gramas de fosfato de rocha ou farinha de ossos.

Colocar no fundo da cova, acomodar o torrão, colocar o tutor provisório e preencher as laterais com a mistura, apertar a terra ao redor e regar bem. Amarrar a planta no tutor, com cordão em formato de oito para não estrangular a planta.

A melhor época de plantio é durante o inverno ou na estação das chuvas.

[h2 type=”2″ width=””]Paisagismo e Uso Decorativo[/h2]

silindra
A silindra é ideal para as regiões serranas.

O filadelfo ainda não é planta comum no paisagismo de regiões frias, mas pode ser encontrado em viveiristas e hortos.

Suas flores brancas e seu grande porte o tornam excelente para grandes jardins em climas de altitude nas regiões mais frias do país, podendo ser combinado com qualquer tipo de planta.

Sua folhagem escura pode ser combinada com plantas variegadas ou de floração vibrante sem que haja dose excessiva de cores.

Postado por
Eng. Agr. Míriam Stumpf
Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.
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