Planta-Batom (Aeschynanthus pulcher)

[space][space]Nome botanico:  Aeschynanthus pulcher (Blume) G.Don.

Nomes Populares : planta-batom

Família :  Angiospermae – Família Gesneriaceae

Origem:  Java[clear]

[h2 type=”2″ width=””]Batom (Aeschynanthus pulcher) – Descrição:[/h2]

Aeschynanthus pulcher
Detalhe da flor da planta batom

Planta herbácea de folhagem perene, com forma pendente, cultivada em vasos ou jardineiras altas.

Seus rizomas têm grande capacidade de exploração do substrato, formando densa touceira com muitos ramos.

As folhas são simples, opostas nas hastes, ovais acuminadas e de consistência serosa.

As flores são vistosas, na cor vermelha, cálice tubular verde avermelhado e corola vermelha, forma tubular com a ponta das pétalas livres e arredondadas.

Reúnem as flores nas pontas das hastes e o florescimento ocorre a partir do final da primavera até o final do verão.

Pode ser cultivada no país todo, mas nos Estados de invernos muito frios deixar em cultivo protegido do outono até a primavera.[clear]

[h2 type=”2″ width=””]Batom (Aeschynanthus pulcher) – Modo de Cultivo :[/h2]

Cultiva-se esta planta em vasos e jardineiras para ornamentação como planta pendente.

Podemos usar meio vasos com boa capacidade para receber pelo menos uns 2 kg de substrato, não plantar em vasos muito pequenos.

É necessária a prévia vedação das paredes internas do recipiente com impermeabilizante asfáltico, que pode ser adquirido em lojas de materiais de construção civil.

Deixar secar vários dias antes de plantar.
Proteger o fundo da jardineira com geomanta ou brita de granulometria média. Por cima colocar areia úmida.

Misturar em um balde composto orgânico e adubo NPK formulação 4-14-8, cerca de 100 gramas para cada 2 kg de terra.

Para vasos que permanecem no exterior podemos também acrescentar adubo animal de curral, cerca de 200 gramas incorporando à mistura.

Para ornamentação em interiores não recomendo devido à emissão de odores.
Colocar a mistura na jardineira e plantar os rizomas ou mudas entouceiradas, preenchendo as laterais do vaso com o restante para completar, apertando de leve para fixar a muda. Regar a seguir.

No inverno colocar 1 colher de sopa de adubo granulado NPK formulação 4-14-8 em uma garrafa PET de 2 litros, colocar água e agitar para dissolução.
Preencher com mais água.
Retirar 2 copos da mistura e colocar no substrato do vaso, que já deverá estar levemente úmido.[clear]

[h2 type=”2″ width=””]Propagação:[/h2]

Podemos fazer mudas desta planta por separação de touceiras ou por estaquia de hastes.

Depois da floração ou no início da primavera podemos retirar uma haste que esteja menos à vista para não estragar o visual da planta.

Retirar as folhas de base e enterrar a haste em areia úmida ou perlita ou mistura de casca de arroz carbonizada com composto orgânico.

Deixar em cultivo protegido, mantendo a umidade do substrato.
Quando notar o início do desenvolvimento, é sinal que enraizou.

Transplantar com cuidado para vasos com a mesma técnica e mistura que ensinei para plantio.
Não se esquecer de regar.[clear]

[h2 type=”2″ width=””]Paisagismo:[/h2]

Aeschynanthus pulcher

Esta planta é muito ornamental, mesmo sem flores.
Pode servir para decorar ambientes interiores com boa luminosidade.

Para quem aprecia suas flores vermelhas, mas não dispõe de ambiente muito iluminado recomendo seu cultivo em áreas externas até o início de sua floração.

Trazer para dentro de casa, deixar uma semana e levar novamente para ambiente externo para recuperação.

Postado por
Eng. Agr. Míriam Stumpf
Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.
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