Nome botanico: Licuala grandis H.Wendl.
Nomes Populares: Palmeira-leque, palmeira-leque-japonês, licuala
Família: Angiospermae – Família Arecaceae
Origem: Nova Bretanha, ilha do Oceano Pacífico

Descrição:

Licuala peltata var. sumawongiiPalmeira de pouca altura, pode crescer até 3,0 metros.

Folhas grandes orbiculares de consistência coriácea, frisadas e de bordas irregulares em forma de leque japonês com longo e fino pecíolo. A cor das folhas é de um verde intenso muito decorativo.

As plantas adultas podem produzir cachos de flores pequenas seguidas de frutinhos globosos, sem importância ornamental.

É uma planta de locais amenos a quentes, no Sul do país tende a queimar a folhagem pelo frio e muitas vezes fenecer.

Como Plantar:

O local poderá ter sol de manhã, mas à tarde será conveniente colocar uma cortina fina que deixe passar apenas a luz.
Seu lento crescimento permite o cultivo em vasos grandes de boca larga. Também poderá ser cultivada ao ar livre, em regiões mais tropicais e mesmo litorâneas.

No entanto, se houver vento forte, este poderá rasgar as folhas, prejudicando o visual, escolher local abrigado por muros, edificações ou cercas-vivas.

Plantio da palmeira-leque

O substrato para canteiros é a mistura de composto orgânico o quanto seja necessário, cerca de 500 gramas de adubo animal de curral bem curtido e 100 gramas de farinha de ossos. A cova de plantio é feita mais larga, devido ao tipo de crescimento das raízes.
Colocar a mistura de substrato no fundo, acomodar o torrão e preencher as laterais, apertando para compactar.
Mudas de maior porte em canteiros necessitam de um tutor temporário. Amarrar em forma de oito para não danificar o tronco. Após alguns meses, retirar o tutor.

Após o plantio regar de forma intensa. Caso não chova, regar todos os dias até uns 10 dias. As regas em palmeiras são um fator essencial para que a muda se estabeleça.

Plantio da licuala em vasos

Os vasos de cimento de boca larga e pesados são os mais convenientes para plantio de mudas altas.
Uma dica: medir a largura do torrão da palmeira. A largura do vaso deverá ser duas vezes maior, senão a muda não irá se desenvolver.

Proteger o fundo e as paredes do vaso com mistura asfáltica usada para impermeabilização na construção civil. Deixar secar pelo menos uma semana para a volatilização dos solventes. Fazer mistura de substratos com composto orgânico e elementos particulados como pó de coco e areia grossa. Adicionar cerca de 200 gramas de adubo NPK formulação 10-10-10, misturando bem.

Para plantas de cultivo em interiores não devemos usar adubo animal para evitar odores. Proteger o fundo com geomanta, colocar brita ou cascalho no fundo e um pouco de areia úmida. Este procedimento facilita a saída da água de rega. Colocar parte do substrato no fundo, colocar o torrão e preencher as laterais. Apertar de leve para compactar e manter a muda no lugar.

Regar a seguir. Regar toda vez que sentir o substrato levemente seco. No inverno diminuir as regas.

Adubação

Licuala mattanensis 'Mapu'
Licuala Mattanensis

Adubações complementares tanto em canteiros como em vasos são com adubo NPK 10-10-10. Em canteiro espalhar o 100 gramas do adubo e incorporar ao substrato regando a seguir.

Em vasos diluir uma colher de sopa em um litro de água e regar o substrato, que já deverá ter alguma umidade. A propagação desta palmeira é feita por sementes.

Paisagismo e uso decorativo:

Locais bem iluminados sem sol direto. Isto a torna uma palmeira procurada para decoração dentro de casa.

Sua presença em interiores como salas-de-estar e áreas de convivência tem efeito surpreendente.

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.