Nome botânico: Maxillaria rupestris Barb.Rodr.
Sin.: Maxillaria picta Hooker, Maxillaria leucocheila Hoff.-Segg.
Nome popular: maxilaria, mini-orquídea
Angiospermae – Família Orchidaceae
Origem: Sul do Brasil

Nosso país tem muitas flores nativas maravilhosas, entre as quais se situam diversos gêneros de orquídeas.

Encontramos de todos o tamanhos e formas de flores, com florescimentos ao longo do ano.

Entre tantas destacamos duas de porte pequeno, muito lindas e que poderá cultivar até dentro de casa: Maxillaria rupestris e a Oncidium croesus.

Parece impossível uma flor tão pequena ter tantos detalhes e há muitos colecionadores destas plantas de pequeno porte.

Descrição da Maxilaria

Planta herbácea perene de porte pequeno, altura até 25 cm, com folhas lisas de consistência coriácea flexíveis.

Maxillaria RupestrisA haste floral atinge somente 12 cm, cada uma com uma orquídea bem pequena.

A flor é perfumada com dimensão de 3,5 x 3,3 cm, tem três sépalas longas, amarelas na parte interna e brancas na parte externa com pontuações marrons.

As pétalas são pequenas, delicadas, brancas com amarelo na parte interna, também com pontuações. A pétala diferenciada é branca com os órgãos de reprodução amarelos e vermelhos.

Floresce do final do inverno até a primavera, com as flores durando cerca de 20 dias.

Como Cultivar a Maxillaria

Necessita de sombreamento de 40%, podendo ser cultivada dentro de casa em ambiente iluminado pela luz natural e sol somente pela manhã.

maxillaria
Variação em branco da orquídea maxilária

 

O tipo de recipiente deve ser pequeno, de cerâmica, plástico ou fibra de coco, com furos para drenagem das regas.

Usar substrato próprio para orquídeas, de fibra de coco particulada mas não em pó.

Realizar a adubação dois meses antes da floração, podendo ser adubo formulação NPK 4-14-8 diluído em água, cerca de uma colher das de chá diluída em 200 ml de água na temperatura ambiente.

Regar somente o substrato. Também poderá optar pelo adubo líquido com aspersor, seguindo as instruções da embalagem.

As regas devem ser regulares, mas sem encharcar demais o substrato.

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.