Jardim Oriental
Uma característica dos jardins orientais é a entrada, quase sempre um portão diferenciado em forma de círculo ou um portal composto de 3 elementos, dois verticais iguais e um na horizontal sobre eles e que marca de sobremaneira o estilo do jardim.
Chama-se Torii, é de madeira e pintado de vermelho, representando uma entrada para lugar protegido de maus olhados.
Também é conhecido como Portal dos Deuses e podemos ver nas imagens da terra japonesa grande número destes.
No Brasil já há inúmeros espalhados pelas cidades onde há maior número de orientais.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Jardim Oriental – Muros são disfarçados por plantas[/h2]
[space]Os muros de um jardim oriental podem ser de diversos materiais, quase sempre disfarçados por plantas.
Algumas já nomeadas, como o podocarpo e os ciprestes, mas também a nandina (Nandina domestica), considerada planta que traz sorte e proteção.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Jardim Oriental – O bambu é muito usado no paisagismo[/h2]
O bambu é uma planta em grande abundância naquela região e muito usada no paisagismo.
Seja em forma de estacas em cercas altas para separação de ambientes ou divisa da propriedade, mas também de menor altura protegendo canteiros.
Dentre os diversos tipos de bambu para usar como ornamentais no jardim destaco o bambuzinho-de-jardim (Bambusa gracilis), que forma touceiras altas permitindo uma verdadeira cortina vegetal para esconder olhares de estranhos, permitindo que recantos tenham maior intimidade.
Mas é no bambu-mossô (Phyllostachis pubescens) que encontramos uma forma adequada para complementar um jardim oriental.
Seu colmo que se curva e a vegetação disposta de forma diferente permite interpretar o vento que passa nas folhas, renovando o ar no espaço e permitindo que a boa energia flua pelo jardim.[clear]
[h2 type=”2″ width=””]Caminhos curvos para uma melhor energia[/h2]
Os caminhos num jardim oriental não são retos, quase sempre curvos
Também obedecendo aos ensinamentos da filosofia oriental de que nos caminhos retos a energia anda ligeira e vai embora, enquanto que nos curvos ela flui mais devagar, tornando o ambiente melhor.
São feitos de pedriscos bem pequenos ou cascas de plantas, mais naturais.
Para pisar, usam-se pedaços recortados de árvores, o que chamamos de “bolachas”, propiciando um andar mais suave e com menos ruído.
Estes caminhos levam a recantos onde pode haver bancos de pedra ou madeira para sentar e meditar.
Não é surpresa se houver pequena fonte de pedra onde um pequeno recipiente pode servir para saciar a sede de quem ali está ou derramar água nas mãos de quem lidou na terra.
Pode haver estátuas também, representando animais lendários, como sapos, tartarugas, dragões.
Todos têm significado para a filosofia oriental.
Estátuas de Buda também são usadas, em recantos protegidos e cheios de flores, permitindo a meditação ou reza.