Nome Técnico: Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.
Nomes Populares: Espinheira-santa, Cancorosa, Erva-cancerosa, Erva-santa
Família: Angiospermae – Família Celastraceae
Origem: Originária provavelmente do Brasil.

Descrição:

Fruto da espinheira santaÁrvore ou arbusto de grande porte, com ramos a partir da base do tronco, que pode atingir de 4 até 5,0 m de altura.

Folhas pecioladas, coriáceas, elípticas, margens com espinhos distribuídos na borda, mais numerosas da metade para a ponta.

As flores são pequenas, brancas e sem expressão.

Encontramos a mesma espécie com folhas variegadas. Na base da flor existe um disco nectarífero que atrai vespas e formigas, que realizam a polinização.

Modo de cultivo:

O solo ideal de cultivo é aquele com bom teor de matéria orgânica, argilosos e bem drenados. Usar na cova de plantio cerca de 3 kg de adubo animal de curral bem curtido e composto orgânico.

Tutorar a muda para que se desenvolva ereta. Regar após o plantio e nos próximos dias, depois espaçar as regas.

A propagação também poderá ser feita por sementes, colocando-as em substrato preparado de areia e terra, já nos sacos de cultivo. Semear, regar e cobrir com plástico até a emergência.

Deixar em viveiro protegido. Após a emergência colocar composto orgânico misturado a adubo animal bem curtido.
Regar.

A melhor temperatura para a germinação fica em torno de 20 a 30ºC.
O peso de sementes de espinheira santa é de 99,1 g para 1000 unidades.

Semear na primavera e somente levar para canteiro com 4 meses.
O espaçamento recomendado é de 1,0 x 2,50 m, para bom desenvolvimento da copa.

A adubação de reposição deverá ser feita anualmente no inverno.
As regas devem ser regulares e frequentes até os 2 primeiros anos, depois somente em épocas de estiagem.

A cobertura vegetal com ervas aromática ou leguminosa pode ser praticada numa consorciação rentável e que diminui a incidência de inços.

Paisagismo:


Planta encontrada em estado natural dentro de matas em altitudes até 1 200 m.
Regiões de clima temperado a subtropical, portanto, quase todo o Brasil pode cultivá-la.

É uma planta considerada medicinal, usada para diversos males na forma de chás.

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.