O Xanadu é uma planta nativa brasileira ainda pouco difundida.
Ideal para áreas de semi-sombra, pode ser plantada em vasos em interiores ou no jardim conferindo um toque tropical ao paisagismo.
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Nome botânico: Philodendron xanadu Croat, Mayo & J.Booz
Nome popular: xanadu, filodendro xanadu
Angiospermae – Família Araceae
Origem: Brasil
[h2 type=”2″ width=””]Descrição[/h2]
Planta herbácea perene entouceirada de altura em torno de 1,50 m e 2,0 m de largura.
As folhas são grandes, entre 0,40 m de comprimento e 0,30 m de largura.
São profundamente recortadas, de um verde intenso, brilhantes e de consistência coriácea.
Produz inflorescências.
A planta produz seiva que é tóxica para animais e humanos, podendo causar irritação na pele ou problemas respiratórios se ingerida.
Eventualmente produz raízes fora do solo.
É uma planta com características tropicais, podendo ser cultivada em todo o país, embora em regiões frias seja recomendado o cultivo em interiores bem iluminados.
[h2 type=”2″ width=””]Como plantar e cultivar o Xanadu[/h2]
O local de cultivo pode ser externo, em canteiros, vasos ou jardineiras de alvenaria com boa profundidade e largura.
Seu cultivo em vasos e a característica de apreciar ambientes sem sol direto a faz um excelente adendo à decoração de interiores.
Em vasos pode não atingir seu tamanho costumeiro.
O tipo de substrato deve ser a mistura usada em canteiros de jardim para plantas: composto orgânico o quanto seja necessário, 50 g adubo de aves bem curtido e uns 300 gramas de areia de textura grosseira.
Misturar bem.
Para jardineiras e vasos colocar punhados de brita no fundo, cobrindo com um pedaço de geomanta.
Em cima uma porção de areia que cubra tudo será a melhor maneira de garantir uma boa drenagem.
[h3 type=”2″] Substrato[/h3]
O substrato é colocado em pequena porção.
O torrão com a muda deverá ser acomodado e o preenchimento do restante deverá ser feito com cuidado sem deixar espaços vazios, que empoçarão a água.
Regar a seguir.
O modo de plantar em canteiros é igual, mas sem a brita, a geomanta e a areia no fundo.
[h3 type=”2″]Regas [/h3]
A quantidade de água dependerá da região e das temperaturas ao longo do ano.
Em verões de intenso calor as regas devem ser mais frequentes, no inverno muito menos.
O básico conselho de experimentar a terra com os dedos é válido, se sentir umidade não regar.
Isto serve para canteiros e vasos.
Em interiores com ar condicionado poderão exigir regas mais frequentes.
Observar se a água de regar penetra imediatamente no substrato.
Se ficar uma poça, é sinal que o solo está muito compactado, cheio de raízes.
Então será melhor trocar a planta para um recipiente maior.
[h3 type=”2″]Luminosidade[/h3]
A luminosidade deve ser intensa, mas não com sol, pois este tende a causar manchas de queimadura que podem ser confundidas com fungos.
No exterior escolher o local de plantio com sombra à tarde propiciado por muros e edificações.
Em interiores com grandes janelas colocar junto a elas e se estiverem com orientação para o Norte ou Oeste, use cortinas diáfanas onde poderá passar a luz do sol, mas sem causar dano para as plantas.
[h2 type=”2″ width=””]Mudas e propagação do Xanadu[/h2]
A propagação deste filodendro é feita por técnica de separação de touceiras, quando então precisará retirar a muda do vaso.
Retire o que puder do substrato do torrão sem danificar as raízes e separe as mudas.
O plantio deverá ser feito da mesma forma como o já explicado.
Se usar as raízes tuberosas para propagação, separe com cuidado da planta-mãe, mergulhe em hormônio para plantio (tipo AIA ou AIB) (link) e coloque em recipiente auxiliar até o surgimento das folhas, quando então poderá ser levado para vasos ou canteiros.
A sanidade da muda irá depender de sua boa escolha nas floriculturas e hortos.
Não adquira plantas com folhas manchadas, com presença de insetos, ou murchas.
[h2 type=”2″ width=””]Cuidados com o Xanadu[/h2]
Os insetos mais comuns para este tipo de planta são as cochonilhas, do tipo cabeça-de-prego e algodonosa.
Trate com aspersão de óleo de nim dissolvido em água, conforme instruções do fabricante.
Quando em interiores é comum as folhas ficarem com pó acumulado, dando aspecto esbranquiçado.
Existem produtos no mercado especiais para limpar as folhas, você usa em spray e limpa com estopa ou pano macio.
Um truque caseiro e que nada custa é usar café frio, daqueles passados em filtro de pano ou papel.
Use um pedaço de estopa e seque com pano ou papel toalha. Mesmo efeito.
[h2 type=”2″ width=””]Uso decorativo e paisagismo[/h2]
Em paisagismo é uma planta ainda pouco utilizada, mas com enorme potencial para projetos de áreas sombreadas.
Ideal para condomínios, empresas e áreas em shoppings sob pilotis e interiores com boa iluminação.