Aprenda a plantar e cuidar da dedinho-de-moça, adorável suculenta nativa do México que pode mudar de cor de acordo com a luminosidade.[clear]
Nome botânico: Sedum rubrotinctum R.T.Clausen
Nome popular: Dedinhos-de-moça rubros
Angiospermae – Família Crassulaceae
Origem: México, Europa
[h2 type=”2″ width=””]Descrição da Suculenta Dedinho de Moça[/h2]
Planta herbácea suculenta com altura variável em torno de 3 cm, muito ramificada. Folhas pequenas cilíndricas suculentas, formando uma roseta na ponta dos talos.
A cor inicialmente é verde, mas pode tornar-se rubra ou tons de marrom avermelhado durante o verão, em local com muita luminosidade. Produz flores na primavera ou verão, amareladas e em formato de estrelas. Ficam reunidas em inflorescência tipo racemo. Um adendo no efeito ornamental.
Esta planta é um cultivar, um híbrido entre Sedum pachyphyllum e Sedum stahili.
Ideal para climas amenos a quentes, embora em Estados mais frios do país possa ser cultivada. Então é preciso levar a muda para estufas ou para dentro de casa.
[h2 type=”2″ width=””]Modo de Cultivo[/h2]
Local ensolarado, em canteiros preparados, de solo solto, particulado e de textura arenosa, bem drenado e com bom teor de matéria orgânica. Também pode ser cultivada em vasos unitários ou em conjunto com plantas de solo seco.
Para plantar a dedinho-de-moça, misturar ao solo de canteiro composto orgânico, húmus de minhoca e areia de construção, na proporção de 3:1:1. Caso o solo já seja do tipo arenoso, apenas os dois ingredientes.
Destorroar a pouca profundidade, uns 5 a 10 cm é o suficiente. Abrir uma cova do tamanho do torrão da muda, colocar na cova e aconchegar terra, evitando apertar demais ou quebrar as folhinhas que são frágeis.
Para cobertura vegetal usar o espaçamento de 10 a 15 cm entre mudas e linhas. Esta planta tende a alastrar-se, com a base do talo em contato com o chão ou de folhas que caem e enraízam facilmente.
[h2 type=”2″ width=””]Regas e Adubação da Dedinho-de-Moça[/h2]
Após o plantio, regar bem.
As regas devem ser espaçadas, experimentando o solo com os dedos. Se sentir umidade, não regue. O que poderá ser um problema se as demais plantas do canteiro não forem xerófitas, isto é, plantas do tipo que toleram solo mais seco.
As adubações podem ser feitas após um ano de cultivo, para não haver toxidez de teor alto de nutrientes. Prefira os adubos granulados do tipo NPK com formulação 10-10-10, colocando uma colher de sopa em dois litros de água, dissolvendo bem.
Usar um copo do tipo americano da mistura ao redor da muda, procurando evitar que toque nas folhas. Poderia ocasionar queimaduras. Fazer as adubações anuais na primavera, estação de início de crescimento das mudas.
[h2 type=”2″ width=””]Propagação[/h2]
A propagação é feita por estaquia de raminhos ou mesmo de folhas. Estas caem com facilidade e podem ser semienterradas no próprio solo do canteiro.
Se desejar fazer em recipiente, faça uma mistura de areia e composto orgânico, na proporção de 1:2. Coloque a folhinha semienterrada, com a ponta para fora do substrato levemente úmido.
Deixe em local protegido de sol e de chuva. Regue de forma bem leve quando notar que o substrato está muito seco. Ao notar que começa a apresentar folhinhas junto ao solo, aguarde até poder manuseá-las para então transplantar com cuidado para vasinhos.
É interessante o uso desta pequena planta para cobertura do solo, em conjunto com agaves (Agave attenuata), aloés (Aloe plicatilis) e cactáceas grandes, como o cereus-verde-amarelo (Cereus hildemanianus ‘Brasil’).
Como não precisa de solo profundo, adapta-se bem para espaços sobre terrenos rochosos.
Seu cultivo em vasos tem sido um grande sucesso, adapta-se bem para interiores, desde que seja junto a janelas com muita luz e um pouco de sol por dia. Pode ser combinada com outra suculentas, como rosinha-de-pedra (Echeveria spp), avortia (Haworthia spp.) e pequenas cactáceas.
[h2 type=”2″ width=””]Dedinho-de-Moça: Mudança de Tom[/h2]
Nem todas as plantas da família Crassulaceae mudam de cor devido a fatores externos. Esta espécie, no entanto, apresenta nas suas folhas esta característica, podendo tornar-se mais avermelhada do que verde.
Isto é devido à presença de antocianinas que, influenciada pela luz ultravioleta do sol podem propiciar o tom avermelhado.
Se desejar, portanto, que seu Sedum rubrotincton fique com as pontas dos raminhos em tom avermelhado, dê pelo menos 3 horas de sol para ela por dia. O que é fácil, se estiver cultivando em vasos.