Nome Técnico: 
Euphorbia trigona Haw.

Nomes Populares : Candelabro

Família : Angiospermae – Família Euphorbiaceae

Origem: Indonésia

Descrição da Candelabro

candelabroPlanta perene semi-lenhosa, considerada um arbusto – muitas vezes confundida com cacto.

Tem altura em torno de 1,50 a 3,0 metros de altura, ramos eretos triangulares com espinhos, de onde partem pequenas folhas.

Tem látex que pode causar dermatite ao tocar na pele.

Produz flores, mas ainda não vi nenhuma planta florida em nosso país.

Pode ser cultivada em qualquer região do Brasil, principalmente nas de clima mais quente, não tolerando temperaturas abaixo de 10 0C.

Candelabro: Modo de Cultivo

Local de cultivo ensolarado, no chão em canteiros ou também em vasos.

O solo deverá ser arenoso, com bom teor de matéria orgânica e muito bem drenado.

Para plantar a Candelabro, tomar cuidado com os espinhos, procurar envolver a planta com uma cinta feita de jornal dobrado.

Abrir uma cova de tamanho maior que o torrão.

Colocar adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 kg/cova, misturando com o solo do local.

Acomodar o torrão e adicionar composto orgânico de folhas para complementar.

Regar bem.

Esta é uma planta de característica xerófita e, portanto, depois de estabelecida, deverá ter as regas espaçadas.

Propagação da Euphorbia Trigona

candelabroPara propagar esta planta, somente podemos utilizar estacas, visto não apresentar flores.

Usar um pedaço de caule que se retira facilmente e deixar sobre jornal para que o corte forme uma película.

Plantar em areia, casca de arroz carbonizada ou perlita, mantendo este substrato úmido e deixar enraizar, o que leva de 2 a 3 semanas.

Deixar o recipiente em cultivo protegido e coberto com plástico.

Quando notar seu desenvolvimento plantar em substrato semelhante o á recomendado para plantio.

Candelabro no Paisagismo

 

Candelabro é uma planta meio esquecida no paisagismo e que pode ser recomendada para regiões quentes onde haja poucas chuvas.

Não se recomenda sua colocação em canteiros ou vasos situados junto a passagens de pedestres.

Pode entrar na composição de plantas xerófitas num jardim de baixa manutenção.

 

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.