Nome botânico: Arctium lappa L.
Sin. Acetum charms Klok, Arctium laps subsp. Major Gaertn, Lappa vulgaris Hillus
Nome popular: bardana
Angiospermae – Família Asteraceae
Origem: Japão

Descrição


Herbácea bianual de raízes carnosas e adocicadas.

Pode atingir de 0,50 até 2,0m de altura, com folhas grandes e flores em inflorescência tipo capítulo na cor rosa – forte, reunidas em grandes corimbos, surgindo no segundo ano de cultivo.

Os frutos marrons são do tipo aquênio.

Como Cultivar a Bardana

bardanaA planta necessita de local ensolarado e solo com bom teor de matéria orgânica, levemente arenoso e bem drenado.

Preparar o canteiro revolvendo até uns 30 cm de profundidade, retirando plantas secas ou não desejadas.

Adicionar composto orgânico e adubo animal de curral bem curtido, misturando bem.

Abrir pequenas covas com 0,50 m de distância entre linhas e entre plantas e colocar três sementes em cada, na profundidade de 2 cm, cobrindo com a própria terra.

Regar a seguir. As regas deverão ser regulares mas não demasiadas.

A colheita ocorre cerca de 100 dias após a semeadura.

Uso Medicinal da Bardana

bardanaTodas as partes da planta são medicinais, e também para consumo das folhas em saladas.

Na medicina popular as raízes são usadas como adstringente, anti-inflamatória, bactericida, antiescorbútica, diurética, anti-acne e hidratante, para tratamento de pruridos, picadas de insetos e eczemas, na forma de pomadas, loções e cremes.

Alguns de seus constituintes químicos são: ácido cafeico, ácido orgânico, ácidos graxos, ácido titânico, antibiótico semelhante à penicilina, mucilagens, resinas, riboflavina, vitaminas A, B1, niacina, vitamina c e polifenóis.

Miriam Stumpf é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ministra aulas de jardinagem e paisagismo sustentável e é autora de vários livros, entre estes o Guia de Produção para Plantas Medicinais, aromáticas e flores comestíveis. Faz projetos de paisagismo sustentável.