Resina de Poliéster
Os poliésteres são processados à temperatura ambiente em moldes simples e baratos, viabilizando a fabricação de peças em série.
O material que iremos trabalhar pertence a classe dos termofixos (polímeros cujo endurecimento – polimerização ou cura – é conseqüência de uma reação química irreversível) e é denominado “resina ortoftálica”, também conhecida como “resina cristal”.
A cura da resina será iniciada após a adição do catalisador.
O catalisador mais usado é o MEK (Peróxido de Metil–Etil–Cetona), com proporção de 2% (cada 100 g de resina = 2 ml de catalisador).
A resina cristal normalmente já tem em sua composição o Cobalto (Naftaleno de Cobalto), cuja função é acelerar o processo de endurecimento.
Após a adição do catalisador, passados alguns minutos, a resina passa do estado líquido para o estado gelatinoso, que é conhecido como “tempo gel”. A reação prossegue liberando calor até a solidificação.
Você poderá verificar que a peça em resina está quente. Nesse momento dizemos que a resina atingiu o tempo de cura.
Carga de Calcita
A quantidade de calcita a ser usada depende do que se quer obter.
Para peças usadas para cópia, usa-se normalmente até 50% de calcita, ou seja, para cada 100 g de resina, 50 g de calcita.
Peças fabricadas para posterior pintura pode-se usar até 100% de calcita, ou seja, para cada 100 g de resina, 100 g de calcita.
Diluente da Resina
Caso a resina fique muito viscosa, usa-se o “monômero de estireno”, que serve como diluente. Pode-se usar de 10% a 50%, calculado no peso da resina a ser utilizada.
Nunca coloque catalisador em demasia, pois a reação desprende calor e com o excesso a peça pode vir a rachar.
Corantes e Pigmentos
Corantes líquidos: usados para se obter peças em resina em cores transparentes.
Corantes em pasta: usados para se obter peças em resina em cores opacas (leitosas).
Para trabalhar com a resina é aconselhável que o ambiente seja ventilado, pois a mesma libera gases nocivos à saúde.
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