Eis um assunto que ganhou grande relevância nos últimos meses: ética no home office. A distância entre profissionais e chefes, equipes e clientes muitas vezes coloca em cheque boas condutas que presencialmente são bem mais difíceis de ocorrer. Tem chefes e clientes abusando de um lado e profissionais enrolando do outro. Saiba como evitar esses problemas e manter um relacionamento saudável entre as partes. [clear]
[h2 type=”2″ width=””]Ética no Home Office: Quando Chefes e Clientes Passam dos Limites[/h2]
O amplo uso da tecnologia remota em prol do trabalho já criava problemas antes mesmo da Covid-19. Muitos chefes de empresas ou clientes de profissionais liberais achavam que o profissional poderia ser solicitado a qualquer hora.
Horários comerciais, finais de semana, férias e feriados não eram respeitados. E o profissional se sentia na obrigação de atender os pedidos e trabalhar fora do expediente formal.
Desde o recolhimento exigido pela pandemia esses limites se tornaram ainda mais frouxos. Isso porque todos passaram a trabalhar remotamente. Em home office.
Chefes e clientes que já não observavam o tempo de expediente oficial passaram a perder mais ainda a noção. Afinal, seus colaboradores e fornecedores não devem estar disponíveis 24 horas por dia.
Contudo a situação ainda é nova demais. Logo, ainda não há legislação trabalhista que assegure um comportamento correto da parte de quem manda.
Por enquanto o melhor a fazer é trazer essa pauta para debate entre as partes. Pode tanto partir da empresa ou cliente quanto dos próprios profissionais.
A ideia é deixar as regras claras. Primeiro definindo dias e horários fixos para as atividades de trabalho onde todos devem estar disponíveis em algum momento. E não desrespeitá-los.
Se o chefe ligar ou mandar mensagem fora do limite fica combinado que o profissional não terá a obrigação de atender.
[h2 type=”2″ width=””]Profissionais: Conduta Correta em Home Office[/h2]
Os profissionais, por sua vez, também podem escorregar feio no quesito ética no home office. Sobretudo quando a empresa ou cliente permite que o horário de trabalho seja flexível.
O mau uso dessa flexibilização se manifesta quando o profissional a confunde como uma espécie de mini-férias.
Isso ocorre quando eles cumprem suas tarefas apenas quando lhes convém. E pior: desligam notebooks e celulares corporativos assim que o horário comercial termina.
Em outras palavras, os empregadores não conseguem encontrar seus colaboradores nem durante o expediente. O que demonstra uma grande confusão. Não é porque o horário é flexível que o profissional pode dispensar uma ligação ou reunião remota.
Segundo uma diretora de RH isso vem acontecendo com alguma frequência. Conclusão: na multinacional onde trabalha já precisou desligar vários funcionários por conta disso.
Portanto a “solução” das empresas pode ser radical.
[h2 type=”2″ width=””]Ética como Caminho do Meio[/h2]
É preciso haver clareza de comunicação entre as partes. O assunto sobre a ética no home office precisa entrar em entendimento e os limites e obrigações, claros.
Uma ótima maneira de assegurar a boa conduta dos profissionais é por meio da adoção de técnicas de produtividade e gestão do tempo. A Pomodoro e a Flow Time são excelentes opções.
Suas propostas são flexíveis e garantem uma boa qualidade do tempo trabalhado. Isso vai se refletir nos resultados do colaborador. Sem contar que vai reforçar a percepção de confiança do empregador.
Assim as chances dele avançar o sinal depois do expediente é menor. E, caso o faça, o profissional se sentirá mais à vontade para alertá-lo sobre isso.