Selecionamos para voce este trabalho produzido pelo SEBRAE, porque é simples, direto e muito esclarecedor para quem pensa em iniciar uma atividade lucrativa.

As ideias expostas abaixo são fundamentais para diminuir os riscos e aumentar as possibilides de sucesso da instalação de um novo negócio.

O que é um plano de negócio?

O plano de negócio é um documento escrito que tem o objetivo de estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada.
Também é utilizado para a solicitação de empréstimos e financiamento junto a instituições financeiras, bem como para expansão de sua empresa.

Numa visão mais ampliada, o plano de negócio tem as seguintes funções:

– Avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional;

– Avaliar a evolução do empreendimento ao longo de sua implantação: para cada um dos aspectos definidos no plano de negócio, o empreendedor poderá comparar o previsto com o realizado;

-Facilitar, ao empreendedor, a obtenção de capital de terceiros quando o seu capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos iniciais.

Análise de Riscos

O conhecimento de alguns aspectos da vida das empresas deve permitir a avaliação do grau de atratividade do empreendimento, subsidiando a decisão do futuro empresário na escolha do negócio que pretende desenvolver.

Basicamente, os riscos do negócio referem-se a:

Sazonalidade – se caracteriza pelo aumento ou redução significativos da demanda pelo produto em determinada época do ano. Os negócios com maior sazonalidade são perigosos e oferecem riscos que obrigam os empreendedores a manobras precisas. Quando em alto grau, é considerada fator negativo na avaliação do negócio.

Efeitos da economia – a análise da situação econômica é questão importante para a avaliação da oportunidade de negócio, já que alguns deles são gravemente afetados, por exemplo, por economias em recessão.

Controles Governamentais – setores submetidos a rigorosos controles do governo, nos quais as regras podem mudar com freqüência, oferecem grande grau de risco e são pouco atraentes para pequenos investidores.

Existência de Monopólios – alguns empreendimentos podem enfrentar problemas por atuar em áreas em que haja monopólios formados por “megaorganizações”, que dominam o mercado, definindo as regras do jogo comercial.
No Brasil, a comercialização de pneus, produtos químicos em geral e tintas são exemplos típicos de segmentos fortemente monopolizados.

Setores em estagnação ou retração – nestes setores, há uma procura menor que a oferta de bens/serviços, o que torna a disputa mais acirrada.
Nas épocas de expansão e prosperidade de negócios, ao contrário, novos consumidores entram no mercado, promovendo a abertura de novas empresas.

Barreiras à entrada de empresas – referem-se a obstáculos relacionados com:

Exigência de muito capital para o investimento;

Alto e complexo conhecimento técnico;

Dificuldades para obtenção de matéria-prima;

Exigência de licenças especiais;

Existência de contratos, patentes e marcas que dificultam a legalização da empresa;

Continua com: O que é preciso saber para que o negócio seja bem sucedido