Óleos essenciais são aliados comprovados no combate a alguns desconfortos emocionais. Embora não devam ser protagonistas no tratamento, eles ajudam, sim, a alcançar o bem estar. Esses líquidos altamente concentrados, extraídos de plantas, realmente podem ser bons para você! Confira nosso guia completo a seguir.[clear]
“Óleos essenciais têm historicamente marcado a presença em produtos de beleza – e agora pesquisas provam que, quando inalados adequadamente, também são bons remédios”, revela o Dr. Brent Bauer, MD, diretor do programa de Medicina Complementar da respeitada Clínica Mayo (EUA).
Um dos estudos que confirma os benefícios da aromaterapia contra a depressão, por exemplo, está aqui.
[h2 type=”2″ width=””]Como a Ciência Explica a Aromaterapia e os Óleos Essenciais[/h2]
Os óleos essenciais são os agentes principais da terapia dos aromas, ou aromaterapia. Eles são a “essência” da planta e, como tal, são rapidamente absorvidos pelos receptores olfativos que temos no nariz.
Esses receptores estão diretamente ligados a uma região do cérebro chamado sistema límbico. Lá estão os comandos da pressão arterial, frequência cardíaca, estresse e a própria respiração.
Segundo a Dra. Elizabeth Ko, MD, diretora médica da UCLA Health Integrative Medicine Collaborative e professora clínica assistente de medicina da David Geffen School of Medicine da UCLA cada planta possui uma essência com composições químicas diferentes.
Isso inclui plantas medicinais e aromáticas, mas não somente elas.
Embora as primeiras descobertas sejam promissoras, muita pesquisa ainda precisa ser realizada. Só assim descobriremos se realmente poderemos substituir medicamentos tradicionais por óleos essenciais.
Por enquanto é necessário usá-los como coadjuvantes em alguns distúrbios. Ou seja, de um jeito criterioso. Até porque, na medida errada, aquilo que cura pode se tornar aquilo que faz mais mal ainda.
[h2 type=”2″ width=””]Benefícios dos Óleos Essenciais na Saúde[/h2]
O especialista em medicina integrativa no Centro de Medicina Integrativa da Cleveland Clinic, Dr. Yufang Lin, MD, reforça a importância de escolher o óleo essencial correto para que você usufrua dos benefícios.
Determinadas essências podem reduzir os níveis de ansiedade. No entanto isso só acontece no momento em que o perfume chega até o cérebro. É passageiro.
Óleos ossenciais de hortelã-pimenta sobre a pele diminuem a dor de cabeça. Um estudo mostrou que o efeito é praticamente o mesmo de se tomar acetaminofeno (também conhecido como Tylenol).
Já a alfazema melhora a qualidade do sono.
Essências de tomilho, orégano e lavanda se mostratam eficazes na prevenção de inflamações. As pesquisas divulgadas pelo Dr. Lin. foram realizadas em ratos e placas de Petri, sendo necessários mais estudos em humanos.
Óleos de hortelã-pimenta dão mais energia. O desempenho na academia é melhor. E em casa de náuseas, vômitos e dores de estômago cheire óleo essencial de limão. Isso vale também para as grávidas.
[h2 type=”2″ width=””]Óleos Essenciais e seus Efeitos Colaterais[/h2]
É claro que se você utilizar o óleo errado, e/ou da forma errada, você corre o risco das coisas não saírem como você imaginava.
A Dra. Lin afirma que “os óleos essenciais à base de citros, como laranja, limão e bergamota, são fotossensibilizadores e podem predispor alguém a sofrer queimaduras solares”. Ou seja, nada de colocar diretamente sobre a pele. É preciso diluir antes.
Outros vegetais, tais como o eucalipto, são tóxicos para o sistema nervoso e o fígado. Assim, devem ser usados com toda cautela em pequenos animais e bebês, idosos e mulheres grávidas.
Aliás as gestantes precisam evitar as essências de artemísia, poejo e absinto. Eles podem causar a contração do útero.
Portanto é importante procurar um especialista em aromaterapia se quiser começar algum tratamento.
A Dra. Ko afirma que “os testes de segurança mostram muito poucos riscos quando os óleos são usados conforme as instruções. Como terapia, os óleos essenciais são uma solução eficaz de baixo risco, baixo custo”.
[h2 type=”2″ width=””]Forma de Usar Óleos Essenciais[/h2]
O tempo ideal de exposição ao aroma é entre 15 a 60 minutos, nunca ultrapassando uma hora.
O difusor de óleos essenciais, daquele de tomada, é perfeito para distribuir o aroma no ambiente. Mas se você ainda não possui um poderá pingar a mesma quantidade de gotas (no máximo duas) numa tijela de água fervente.
Fique alguns metros de distância, respire fundo 10 vezes e depois faça sua respiração normal.
Se estiver longe de casa pingue seu óleo essencial numa bola de algodão e guarde num saquinho plástico bem fechado. Então poderá aspirar o perfume por um ou dois minutos aonde quer que esteja.
Caso você possua uma doença crônica ou tratamento com medicamentos psiquiátricos fale com seu médico antes de iniciar a aromaterapia.
