Massa corporal é a soma dos pesos gordo (gordura) e magro (ossos, órgãos e músculos) de um indivíduo.[clear]
O Índice de Massa Corporal (IMC) foi desenvolvido para calcular se a quantidade de gordura da pessoa se encontra dentro de parâmetros considerados saudáveis pelos médicos.
Para descobrir seu IMC, ou seja, sua massa gorda, basta dividir seu peso pela sua altura ao quadrado – ou você pode calculá-lo inserindo seus dados neste link.
Uma pessoa é considerada saudável, está em boa forma, se seu IMC está entre 18,5 e 25.
Acima disto, ela possui sobrepeso (25 a 30), obesidade grau 1 (30 a 35), obesidade tipo 2 (35 a 40) ou obesidade grau 3 (acima de 40).
[h2 type=”2″ width=””]Como Controlar seu Índice de Massa Corporal[/h2]
As formas de tratamento normalmente mais utilizadas são duas: um plano alimentar com restrição calórica, combinado com uma atividade física adequada ou ambos combinados com terapêutica com medicamentos.
A esmagadora maioria dos autores concorda que o tratamento da obesidade deverá passar por uma série de medidas reeducativas.
Tais medidas vão desde o comportamento e hábitos alimentares à alteração de estilos de vida sedentários em que a população faz cada vez menos exercício, ao mesmo tempo em que aumenta o consumo de gorduras.
Existem evidências claras de que uma perda de peso moderada e mantida, de apenas 5% a 10% do peso corporal inicial, é suficiente para proporcionar melhorias clinicamente significativas das comorbilidades associadas à obesidade.
Diversos estudos demonstraram que uma perda de peso modesta está associada à redução da pressão arterial, à melhoria da sensibilidade à insulina e do controlo glicêmico e a um perfil lipídico que melhora a condição das artérias.
Em face destas evidências clínicas, diretrizes recentes enfatizam a perda de peso moderada como sendo um objetivo adequado e realista para o controlo do excesso de peso e não o atingimento de um suposto peso ideal, muitas vezes impossível de conseguir.
Segundo a Sociedade Portuguesa para Estudos da Obesidade:
O objetivo do emagrecimento deverá ser a perda de massa gorda e não a perda de água e músculo, pelo que a redução deve ser lenta e acompanhada de exercício físico; e não se deve contemporizar com o desejo de um peso baixo incompatível com a saúde.
As pequenas perdas de massa gorda estão associadas a melhorias metabólicas significativas. Assim, o objetivo não deverá ser a obtenção do peso de referência, pois este é apenas um número, mas sim a redução possível atendendo a múltiplos factores.
[h2 type=”2″ width=””]Acompanhamento da Redução do IMC[/h2]
O acompanhamento deve ocorrer da seguinte forma:
- O emagrecimento deve acontecer de forma regular;[space]
- O ritmo de perda de peso dependerá dos casos mas, no geral, uma perda de 2 a 4 kg/mês será adequada (em função do peso inicial do indivíduo), sendo que durante as primeiras semanas se perdem quantidades importantes de água e glicogênio e menos gordura;[space]
- Posteriormente, as perdas são preferencialmente de gordura. É mais importante medir o perímetro da cintura do que apenas o peso, para saber se está a haver perda de massa gorda. Um emagrecimento correto mede-se em centímetros, mais do que em quilos;[space]
- Uma perda inferior a 0,5 kg por semana pode desmotivar o indivíduo, ao fazer com que o tratamento se prolongue por muito tempo. A verificação da diminuição do volume, ou seja, de gordura, ajuda a motivar o doente;[space]
- Uma vez alcançado o peso desejado, as necessidades energéticas serão menores, pelo que se deverá readaptar a ingestão de calorias para evitar que o peso seja recuperado, conseguindo a sua manutenção.[space]