O tratamento e o combate às pragas urbanas requer paciência, manejo integrado e, acima de tudo, bom senso.

“Formigas numa UTI de hospital podem trazer riscos à saúde, mas dentro de casa, nem sempre.
Além disso, onde há formigas não há baratas. Elas se alimentam dos ninhos de baratas”.

Os locais preferidos pelas formigas para fazer os ninhos são: atrás de paredes, armários, tomadas elétricas, condutores de eletricidade, dentro de batentes, portas, janelas, frestas nas calçadas, roda-pés e até mesmo dentro de aparelhos eletrônicos.
A maioria destes locais é escondida, de difícil localização.

Entre as espécies economicamente importantes, sem dúvida temos:

lava pés (Solenopsis spp.), causando danos a agricultura e a saúde pública;

formiga carpinteira (Camponotus spp.), causando danos a residências, em peças de madeira e em equipamentos eletroeletrônicos;

formiga faraó (Monomorium pharaonis), largamente espalhada pelo transporte acidental e apresentando alto risco de transmissão de patógenos devido a velocidade de crescimento da colônia em determinada área;

formiga acrobática (Crematogaster spp), constróem o ninho diretamente no solo ou sob pedras e outros objetos, quando perturbadas podem morder e picar dolorosamente;

formiga fantasma (Tapinoma melanocephalum), comumente encontrada em árvores doentes, madeiras em decomposição e tendo como principal característica esta espécie o hábito de se movimentar em fileiras perfeitas, preferencialmente infestando alimento rico em açúcar.

Também podemos citar como espécies importantes: formiga cabeçuda (Pheidole spp) e pequena formiga de fogo (Wasmannia auropunctata).

 

As formigas apresentam comportamento social e necessitam do comportamento do homem para serem dispersadas por longas distâncias, encontrar locais para construção de ninhos e obter farta alimentação.

Vivem em colônias constituídas de indivíduos adultos (rainha e operárias) e crias que compreendem ovos, larvas e pupas.

No processo de manutenção da colônia, as operárias adultas exercem atividades externas ao ninho, tais como coleta de alimento e água.
No máximo 30% da população adulta atua nessas atividades.

Os indivíduos que são vistos representam de 5 a 10% do total da colônia.