Formiga caseira: atenção para não aumentar o problema

Dificilmente uma residência nunca passou por uma infestação de formigas caseiras – denominação comum a várias espécies que vivem no ambiente doméstico.

A grande disponibilidade de alimentos e a falta de alguns cuidados básicos são as principais causas do problema.

E o que fazer para prevenir o ataque de formigas caseiras?

O primeiro passo é manter o lugar o mais limpo possível, sem restos de alimentos e resíduos, e verificar regularmente se há frestas e rachaduras em pisos, azulejos, paredes, batentes e outros locais da casa.
É preciso providenciar a vedação assim que detectadas, pois servem de abrigo para vários tipos de insetos e não apenas de formigas.

Outro cuidado é sempre armazenar os alimentos em recipientes fechados, principalmente os adocicados, que são atrativos naturais do inseto.

“Como ela caminha por toda a casa, inclusive em lugares possivelmente infectados, é uma grande transmissora de doenças.
Por isso, as medidas de higiene e prevenção são tão importantes”.

A eliminação da formiga caseira não é tão simples. Métodos errados podem piorar o problema em vez de solucioná-lo.

Para ser efetivo, o controle deve atingir o ninho central, que fica escondido.

“Não basta controlar apenas as formigas visíveis. Assim que forem notadas, o caminho percorrido por elas deve ser acompanhado para se chegar à entrada ou à saída do ninho”.

A maneira mais eficaz neste caso é aplicar inseticida formulado em gel, que apresenta resultados mais positivos, pois atrai as formigas e age diretamente nas colônias.

“O gel se espalha por toda a colônia e o problema é resolvido na origem. Se você eliminar apenas o que vê, as que sobrevivem vão se reproduzir de uma forma mais agressiva, formando ninhos secundários”.

As espécies de formigas domésticas possuem ninhos com milhares de operárias, rainhas e formas jovens.

“Quando é usado um inseticida não-recomendado para o seu controle, como os que exalam algum odor ou que não alcançam a origem do problema, a conseqüência é a fragmentação das colônias, formando ninhos secundários, piorando a infestação”.

Controle

Apontada como a praga de maior dificuldade de controle da atualidade devido a sua bioecologia.

O trabalho de inspeção deve ser orientado para o período compreendido entre 12 e 20 horas, preferencialmente durante a noite, pois, algumas espécies do gênero Camponotus forrageiam neste período.

Dentro do manejo integrado de pragas (MIP) a ser adotado, o tratamento químico deve observar a característica de fragmentação das colônias.

Inseticidas nas formulações concentrado emulsionável raramente conduz a resultados positivos pois, estimulam a divisão das colônias e consequentemente aumento da infestação da área, sendo melhor indicado a consulta de um profissional qualificado.

fonte:Bayer