A alimentação vegana é composta exclusivamente por alimentos de origem vegetal. Ela exclui não apenas qualquer tipo de carne como também leite e ovos.[clear]
Seja pela saúde, por crenças espirituais e até mesmo por conta da ética animal, o veganismo está em plena ascensão em todo o mundo. Ele também já inclui o universo da moda, que dispensa a utilização de lã e couro, e o dos cosméticos, que não devem ser testados em animais.
O próprio Guia Alimentar Para a População Brasileira, lançado pelo governo brasileiro em 2014, a apoia.
Conheça a seguir as características da alimentação vegana e descubra se ela combina com você.
[h2 type=”2″ width=””]A Alimentação Vegana e os Nutrientes[/h2]
A alimentação vegana está rigorosamente restrita a frutas, verduras, legumes, grãos e cogumelos. No entanto, é perfeitamente possível obter dessa dieta todos os nutrientes necessários ao corpo.
Mas para isso o acompanhamento de um nutricionista é fundamental. Ele o ajudará a conhecer melhor os alimentos a elaborar um cardápio balanceado.
Até porque novos alimentos deverão ser incorporados aos seus hábitos alimentares. Só assim é possível garantir todos os nutrientes necessários e variar ao máximo as receitas.
A única substância que não está presente no universo vegetal é a vitamina B12. Portanto, suplementos desse item serão recomendados.
Pessoas que entram para o veganismo costumam dedicar mais tempo à busca e escolha de alimentos, assim como na preparação de suas refeições. O relacionamento com a nutrição é fortalecido.
[h2 type=”2″ width=””]Armadilhas da Transição para a Alimentação Vegana[/h2]
A transição de uma alimentação onívora, que inclui carnes, seus derivados e vegetais, para a vegana pode ser desafiadora para algumas pessoas.
Isso acontece porque hábitos podem ser trabalhosos para serem mudados. Além disso, se o indivíduo não se propuser a incluir uma boa variedade de alimentos, cairá na armadilha da refeição livre de carnes, mas empobrecida.
Um exemplo é um cardápio aonde pães, massas, feijão, arroz e batata sejam predominantes – o que está longe de ser verdadeiramente vegano. Mesmo o consumo regular de saladas não é o suficiente.
Outro obstáculo à aderência ao veganismo é o social: em geral festas, jantares e outros eventos oferecem poucas alternativas sem origem animal. Mas isso já está mudando com rapidez.
[h2 type=”2″ width=””]Cardápio Vegano: O Paladar Está Presente[/h2]
Como a alimentação vegana preza também pelo prazer de comer, são muitas as receitas propostas. Elas podem ser tão saborosas que há cada vez mais restaurantes dedicados ao veganismo – e pessoas não veganas os frequentando.
Pastas de soja e grão de bico são bastante utilizadas; o queijo tofu também está presente em inúmeras receitas. Palmito, champignons e proteína texturizada de soja fazem milagres na hora de cozinhar versões veganas de pratos com carnes.
Um exemplo é o molho bolonhesa, o estrogonofe e a feijoada vegetais, que reúnem outros segredos como a utilização de ervas e temperos específicos e itens defumados.
Até mesmo hambúrgueres são feitos: a carne dá lugar ao “bife” de ervilhas (ou grão de bico ou chia) e legumes. Molhos também são um ponto forte da cozinha vegana, já que incrementam o paladar dos pratos.
O leite de vaca é facilmente substituído pelo de soja. E sempre há aqueles quitutes cujas receitas originais já são inteiramente vegetais. É o caso do guacamole, do homus e do missoshiro.