Tem como função de ser o percurso pelo qual os fios e cabos serão instalados para interligarem os componentes elétricos da instalação.

Sua função principal é proteger os condutores elétricos contra certas influências externas (ex. choques mecânicos, agentes químicos, etc.) podendo também, em alguns casos, proteger o meio ambiente contra perigos de incêndio e de explosão, resultantes de faltas envolvendo condutores e, até mesmo, servir como condutor de proteção.

Os eletrodutos, que, em função do material usado podem ser metálicos ou isolantes ou ainda magnéticos ou não magnéticos, classificam-se, segundo a IEC, em rígidos, curváveis, transversalmente elásticos e flexíveis.

Os conduítes e eletrodutos são encontrados em duas versões respectivamente: rígidos ou flexíveis, metálicos ou plásticos.

Os rígidos são mais indicados para lajes e superfícies concretadas. Na maior parte das instalações os mais usados são os flexíveis, justamente por serem de mais fácil instalação; porém, deve-se evitar executar curvas com ângulos muito fechados pois podem impedir a passagem dos fios ou cabos.

O PVC é usado na fabricação de eletrodutos flexíveis e rígidos. Possui propriedades de isolação térmica, elétrica e à umidade, além de ser um material antichama quando formulado adequadamente.

Dados importantes

1. Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo, quando tal condutor destinar-se a aterramento.

2. As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios.

Para isso, é necessário que:

(a) a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não seja superior a:

– 53% no caso de um condutor ou cabo;

– 31% no caso de dois condutores ou cabos;

– 40% no caso de três condutores ou cabos;

( b) não haja trechos contínuos (sem interposição de caixas ou equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15 m, sendo que, nos trechos com curvas, essa distância deve ser reduzida de 3 m para cada curva de 90º.

3. Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou extremidade e caixa, podem ser previstas no máximo três curvas de 90º ou seu equivalente até no máximo 270º.
Em nenhuma hipótese devem ser previstas curvas com deflexão superior a 90º.

4. As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir efetivamente seu diâmetro interno.

 fontes: Conduite Tigre   /   gravia.ind.br