Também conhecido como multi-propriedade ou imóvel compartilhado, o time sharing foi criado na Europa para destinar uma casa ou apartamento para uso turístico. Trata-se de um esquema onde um espaço possui vários proprietários – cada um sendo titular por uma fração de tempo, alternadamente. Descubra a seguir como funciona esse sistema e aproveite-o ao máximo.[clear]
É sempre importante salientar que o time sharing é sobre a ocupação de tempo na integralidade do imóvel. Ou seja, não é sobre ocupar parte da casa ou apartamento mas sua totalidade durante alguma época do ano.
[h2 type=”2″ width=””]Entenda a Lei do Time Sharing[/h2]
A lei que regulamenta o time sharing prevê que um imóvel será comprado por duas ou mais pessoas e o tempo de uso de cada proprietário será feito em algum tipo de rodízio.
Ela foi publicada no Diário Oficial no ano de 2018 sob o número 13.777/18. E também regulamenta questões como transferência e administração desse imóvel compartilhado.
A grande vantagem é que agora os proprietários conseguem estabelecer um relacionamento mais seguro, sem entraves judiciais.
Uma exigência da norma é que, por exemplo, os períodos de uso de cada proprietário seja registrado em cartório, junto à certidão da casa ou apartamento.
[h2 type=”2″ width=””]Como Organizar o Período de Uso de Cada Proprietário do Imóvel[/h2]
Então, antes de definir isso, pense em que épocas do ano você pretende fazer uso do local. Inclua aí possíveis férias escolares, de trabalho ou feriados prolongados.
Sempre considere que os demais proprietários também vão querer usufruir dessas ocasiões especiais. Dividam bem o tempo.
Segundo os especialistas, o período de utilização pode ser fixo e determinado dentro de cada ano. Também pode ser flutuante, quando a determinação do período é feita de forma periódica. Ou misto, quando há a combinação das duas formas anteriores.
Todos os chamados multi-proprietários possuem uma quantidade mínima de dias seguidos durante o ano. Mas há a possibilidade de dias adicionais, caso os demais aceitem ceder.
Neste caso, no entanto, quem permanecer por mais tempo deverá se responsabilizar por uma fração maior de custos, proporcionalmente.
Afinal, cada parte responde individualmente pelo pagamento das taxas relativas à moradia. Isso inclui condomínio, água, gás, luz, entre outros. Quem usa mais, paga mais.
[h2 type=”2″ width=””]Mais Detalhes do Time Sharing[/h2]
Se um dos multi-proprietários, por exemplo, for morar fora e não se utilizar de seu tempo de uso durante um ano, ele não deixa de ser um dos proprietários. O não uso não invalida isso. O imóvel é indivisível.
O proprietário que estiver ausente também pode utilizar sua cota de tempo para alugar o local para turistas. Aliás, é vantajoso para quem viaja.
Mesmo que não passe o tempo inteiro a que tem direito, ainda sai mais barato alugar em esquema time sharingo do que se hospedar num hotel tradicional.