– Teste do enrolamento do reator de lampada fluorescente:
Para o reator desligado da rede, podemos apenas medir a continuidade de seu enrolamento interno, na escala Ohmica (Ω) conforme demonstração a seguir:
Se a medida de resistência for baixa o reator estará bom, mas se for muito alta ou infinita, , ou se a medida não marcar nenhuma resistência, estará na condição de aberto (fio interno do enrolamento partido).
– Teste de reator com lâmpada série:
Em último caso, também podemos usar a lâmpada série, que nos dá apenas uma pequena e simples informação das condições gerais do reator, mas que serve de parâmetro para identificação de defeitos no mesmo.
Liga-se uma lâmpada de 40 watts em série com um dos fios do reator e alimenta-se o circuito na rede elétrica, usando um reator em perfeito estado para observar a intensidade da luz no filamento, para depois substituir pelo reator com defeito e testá-lo.
Um reator com uma ou mais espiras (enrolamento interno) em curto, fará com que a lâmpada acenda mais forte.
Se não acender, o reator estará aberto.
Se acender mais fraca, o reator estará provavelmente bom.
Se estiver em curto total, a lâmpada acenderá com luminosidade normal.
– Testes em reatores eletrônicos:
Agora temos os reatores eletrônicos, que exigem conhecimentos técnicos muito especiais, pois envolvem componentes tais como: capacitores, resistores, diodos retificadores, diodos zener e transformadores afixados e interligados em uma placa de circuito impresso.
Normalmente, existe um fusível de proteção dentro do reator na placa de circuito.
Este fusível se queima quando a corrente em ampères do circuito da lâmpada fluorescente aumenta em demasia devido a algum tipo de defeito,.
Também podemos encontrar queimado um dos quatro diodos de retificação de corrente ligados em ponte, ou até um dos capacitores de filtragem estar sobrecarregado e estufar sua base, indicando defeito, ou simplesmente estar aberto ou em curto um dos enrolamentos do transformador.
Por isso não se deve tentar consertar um reator eletrônico se não tiver os conhecimentos de um eletrotécnico, que usa instrumentos de medição para resistência ôhmica, capacitância e placa de circuitos impressos.
O melhor é substituir o reator eletrônico por outro em bom estado, não sem antes medir os filamentos da lâmpada, o interruptor, os soquetes e a tensão de entrada conforme dito anteriormente.
Não esquecer que a tensão em volts na saída do reator eletrônico em direção a lâmpada é muito mais alta que a tensão de entrada.
Pode-se queimar o instrumento de teste (multímetro), se não for utilizado corretamente.
