PADRÃO – Modelo. Marco de pedra.

PAINEL – Grande superfície decorada, tanto no interior como no exterior da construção. Nesse sentido, apresenta composições de mosaicos, pastilhas, porcelanas ou cerâmicas.

PAISAGISMO – Estudo da preparação e da composição de espécies vegetais em complemento à arquitetura, composto pelo projeto paisagístico.

PALAFITA – Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres e ribeirinhas.

PANO – extensão de parede e muros.

PANO DE VIDRO – extensão plana em vidro.

PARAMENTO – Superfície aparente de uma falhada.

PARAPEITO – Peitoril. Proteção que atinge a altura do peito, presente em janelas, terraços, sacados, patamares, etc. Diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento inteiro, sem grades ou balaústres.

PAREDE – Elemento de vedação ou separação de ambientes, geralmente construído em alvenaria.

PAREDE DE GESSO ACARTONADO – Executada com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, sendo mais leve que paredes convencionais e não requer revestimento, mas precisa de mão de obra especializada, é mais rápida sua execução. Sua espessura é de 7,50 cm em geral ou 10 cm.

PAREDE SOLTEIRA – Parede que não chega até o forro.

PARQUÊ ou PARQUETE (Parquet) – Piso feito da composição de tacos, que formam desenhos a partir da mistura de tonalidades de várias madeiras.

PASSADIÇO – Corredor, galeria ou ponte que liga dois setores ou alas de uma construção.

PASSANTE – Diz-se do furo que vaza (atravessa) a peça.

PASSARELA – Corredor estreito e elevado que interliga dois cômodos.

PASTILHA – Pequena peça de revestimento, quadrada ou hexagonal, feita de cerâmica, porcelana ou vidro.

PATAMAR – Piso intermediário que separa os lances de uma escada.

PÁTINA ou PATIMA – Efeito oxidado, obtido artificialmente por meio de pinturas especiais ou pela ação do tempo, que dá aspecto antigo às superfícies.

PÁTIO – Espaço descoberto no interior das casas e cercado pelos elementos da construção.

PAU-A-PIQUE – Tipo de taipa em que as paredes apresentam uma armação de varas ou paus verticais, unidos entre si por pequenas varas eqüidistantes e horizontais, situadas alternadamente do lado de fora e de dentro. Toda essa trama é, posteriormente, preenchida com barro. Ver Taipa.

PAU-BRASIL – Madeira de cor avermelhada, com manchas escuras, de talhe duro. Aceita muito bem o verniz.

PAU-MARFIM – Madeira de cor clara e uniforme mais usada na marcenaria.

PAVIFLEX – Leva assim o nome de um fabricante de piso vinílico, colado espessura de 2 ou 3 mm.

PAVIMENTO – Andar. Conjunto de dependências de um edifício situadas num mesmo nível. Ver Piso

PEANHA – Pequeno pedestal, que apóia vasos e esculturas, em balanço em relação à parede.

PÉ-DIREITO – Altura entre o piso e o teto.

PEDRA – Corpo sólido extraído da terra, ou parte de rochedo, que se emprega na construção de edifícios, no revestimento de pisos e em peças de acabamento.

PEDRA AMARROADA – Pedra bruta, obtida por meio de marrão, de dimensão tal que possa ser manuseada.

PEDRA GOIÁS – Parecida com a pedra mineira, é mais antiderrapante e brilhante.

PEDRA JARAGUÁ – Semelhante ao moledo, apenas mais plana. Usada em estado bruto.

PEDRA MADEIRA – De textura irregular, é aplicada em seu estado bruto ou com as bordas serradas.

PEDRA MINEIRA – Pedra muito absorvente e antiderrapante que não propaga o calor. Aceita polimento e resina impermeabilizante.

PEDRA PORTUGUESA – Ver Mosaico.

PEDRA SABÃO – Pedra mole de fácil modelação que resiste bem ao sol e à chuva. Aceita polimento.

PEDRA SANTA IZABEL – De superfície irregular e antiderrapante, suporta os choques mecânicos.

PEDRA VERDE BAHIA – Resiste bem às intempéries, não retém o calor. Também chamada de fuxita.

PEDREGULHÃO – Designação da pedra cujo formato é irregular. É retirado dos rios e pode ser usado como peça ornamental.

PEDREIRO – Profissional encarregado de preparar a alvenaria.

PEDRISCO – Material proveniente do britamento de pedra, de dimensão nominal máxima inferior a 4,8 mm e de dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm.

PEITORIL – Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito.

PENDÍCULO – Estrutura espacial curva de ligação nos quatro vértices superiores de uma edificação cúbica, integrada nas paredes permitindo receber sobre elas uma ogiva ou cúpula, amenizando e distribuindo as tensões no material da construção (Grécia antiga).

PENDURAL – Peça do conjunto de uma tesoura de telhado.

PERFIL – Representação gráfica do corte transversal ou horizontal.

PÉRGOLA ou PERGOLADO – Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta por elementos paralelos feitos de madeira, alvenaria, betão, etc.

PERNA ou ASNA – Peça do conjunto de uma tesoura de telhado.

PEROBINHA – Própria da região litorânea que vai do Espírito Santos até Santa Catarina, tem cor bege-rosado.

PÉROLA ROSA ANTIGA – Madeira em extinção, provavelmente de Goiás, Santa Catarina, Rondônia, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Sua cor varia do Róseo-amarelo ao amarelo-queimado.

PERSIANA – Caixilho formado por tábuas de madeira, tiras plásticas, metálicas ou têxteis. São estreitas, horizontais e móveis para ventilar e regular a entrada de raios solares.

PERSPECTIVA – Palavra derivada da expressão latina “perspicere” que significa “Ver através de” Desenho tridimensional de fachadas e ambientes.

PESTANA – Meia calha em chapa sobre trechos do telhado abertos.

PEX DO BRASIL – O nome está ligado ao sistema de instalações apropriadas para paredes de gesso acartonado espessura de 7,5 cm onde são utilizados tubos de plástico polietileno especial vindos de Israel e conexões tipo engate rápido também importadas não sendo utilizado cola nem rosca, esse sistema é o mais moderno de instalação porém requer mão de obra super treinada para sua utilização. As conexões ficam aparafusadas nas placas de gesso.

PH – Escala que mede o grau de acidez de diversas substâncias.

PICHE – Substância negra, resinosa, pegajosa, obtida da destilação do alcatrão ou da terebintina. Serve para impermeabilizar superfícies.

PILAR – Elemento estrutural vertical de concreto, madeira, pedra ou alvenaria. Quando é circular, recebe o nome de coluna.

PILASTRA – Pilar de quatro faces onde, uma delas está anexada ao bloco construtivo.

PILOTIS – Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. Entre os adeptos está Lúcio Costa, arquiteto carioca que chefiou a equipe responsável pelo projeto da sede do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro (1936). Ver Coluna.