J / K / L

Jampe – Em inglês jumper. Pequeno trecho de condutor, não submetido à tração, que mantém a continuidade elétrica de duas pontas descontinuas de outros condutores.
Atentar para a qualidade do isolamento desta conexão, pois nestes pontos as ocorrências de corrente de fuga são mais críticas.

Kelvin – Unidade de medida em graus utilizada para definir as escalas de temperaturas de cor das fontes luminosas. Símbolo K. Não confundir com temperatura resultante de efeito térmico que é medida em graus Celsius ou Centígrados, pelo padrão brasileiro, símbolo (ºC).

Lâmpada Elétrica – Fonte de luz primária artificial construída para emitir radiação óptica visível. Inventor: Thomas Edson em 1879. Desde sua criação a lâmpada evoluiu significativamente, apresentando na atualidade uma diversidade de opções diferentes. Basicamente os conceitos de construção de uma lâmpada possuem as seguintes vertentes, por ordem de eficiência menor para a maior: Incandescentes; Halógenas; Mistas (tubo de descarga e filamento); Gás Xenônio; Descarga de baixa pressão (Fluorescentes); Descarga de alta intensidade (Vapor de Mercúrio, Vapor Metálico e Vapor de Sódio); Indução Magnética e LED (Diodo Emissor de Luz).

Lâmpada de Descarga de Alta Intensidade – É constituída por um tubo contendo gases, ou vapores, através dos quais se estabelece um arco elétrico. Este tubo por sua vez, é revestido de um bulbo de vidro. A pressão do gás ou vapor no interior do bulbo é de várias atmosferas tornando-se alta.
São constituídas basicamente por lâmpadas de vapor de mercúrio, metálico e sódio e gás xenônio. Necessitam de reator, ou dispositivo de partida em corrente contínua (caso do xenônio), para realizar o disparo de partida e estabilizar a corrente.

Lâmpada de Enxofre – Esta lâmpada produz alta intensidade luminosa, que é atingida pela formação de um plasma de enxofre, quando inserido numa câmara de microondas.
Associada com um corpo ótico refletor pode ser empregada para iluminação de grandes ambientes, com baixíssimo consumo de energia. Esta fonte de luz de alta intensidade não utiliza mercúrio, portanto, se configura numa forma ecológica de produção de luz eficiente.

Lâmpada de Gás Xenônio – São lâmpadas de descarga que não necessitam de tubo de arco para confinar a luz como as de vapor de mercúrio, metálico e sódio. Seu meio interno é composto de gás xenônio, que permite a obtenção da descarga elétrica, produzindo uma luz de cor similar à luz do dia de 6500 K.
Sua aplicação é restrita a aparelhos científicos, mas é utilizada em flashes de câmeras fotográficas e em alguns modelos de veículos “top de linha” que incorporaram esta tecnologia aos seus faróis por trasmissão de fibras óticas.

Lâmpada de Indução Magnética – Consiste na radiação gerada pela excitação do meio interno, gás de mercúrio em baixa pressão existente, por indução eletromagnética porvinda de um gerador especial de rádio frequência ( reator eletrônico ).
Possuem acendimento instantâneo e vida longa da ordem de 60.000 horas, elevada eficiência luminosa 80 lm/W, e elevado índice de reprodução de cores. Diferentemente das demais lâmpadas de descarga o nº de acendimentos não tem influência sobre a vida útil, pois não tem meios físicos de propagação da corrente como filamentos ou cátodos que depreciam com o tempo.

Lâmpada Dicróica – Esta lâmpada reflete a luz da ampôla halógena em seu interior com abertura de facho exato, e redireciona mais de 60% do calor gerado pelo filamento para trás da lâmpada pela propriedade do dicroísmo, esta característica aliás acabou por definir o seu nome.
Obs: As lâmpadas similares com refletores de alumínio, não são dicróicas, pois não possuem a propriedade do dicroísmo.

Lâmpada Fluorescente de Cátodo Frio – É um conceito alternativo de construção de lâmpada fluorescente, onde temos um cátodo cilíndrico de ferro de amplas dimensões, comparado aos eletrodos com tungstênio do sistema quente, que proporcionam longa vida.
São recobertos com uma camada de óxidos emissores de elétrons que bombardeiam a camada interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o eletrodo atinge uma temperatura térmica de 150ºC. Possuem a metade da capacidade de emissão de uma fluorescente de catodo quente, necessitando do dobro do tamanho. Devido à tendência mundial de compactação das lâmpadas e luminárias, este sistema caiu em desuso.

Lâmpada Fluorescente de Cátodo Quente – É um conceito consagrado de construção de lâmpada fluorescente onde temos eletrodos negativos de tungstênio espiralados, recobertos com um camada de óxidos emissores de elétrons, que bombardeiam a camada interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o tungstênio atinge uma temperatura térmica de 950ºC.
Existem dois tipos básicos de sistema desenvolvidos:
Com Preaquecimento, que são as de uso mais abrangente e comum no Brasil e no mundo, compostas pelo sistema convencional com starter e partida rápida. Temos ainda o sistema de operação.
Sem Preaquecimento, que é identificada pela existência de um único pino em cada extremidade da lâmpada, encontradas em aplicações especiais, mais comuns na Europa e EUA.
Em operação o tungstênio no sistema de catodo quente atinge uma temperatura térmica de 950ºC.

Lâmpada Halógena – Lâmpada incandescente mais evoluída contendo gases halógenos para proporcionar uma maior vida média e útil.
Possuem bulbo de quartzo, que é mais resistente as altas temperaturas térmicas e pressões atmosféricas. Consiste no uso do efeito do ciclo halógeno de transmutação do gás com o filamento de tungstênio renovando o filamento e limpando o tubo de quartzo. Possuem luz um pouco mais branca na faixa de 3000 K, e geram mais calor que as incandescentes comuns. Necessitam de cuidados especiais no manuseio para não criar fissuras no bulbo e explodir pela diferença de atmosferas interna e externa.

Lâmpada Incandescente – Primeira lâmpada elétrica, inventor Thomaz A. Edson em 1879. Consiste basicamente de um filamento espiralado até três vezes de tungstênio, que é levado a incandescência pela passagem de corrente elétrica (efeito Joule). Este filamento é encapsulado num bulbo de vidro com vácuo ou gás inerte selado pela base que realiza o contato elétrico.
Apesar de sua importância histórica, as possibilidades de tecnologia para otimizar sua produtividade já se esgotaram. Sua eficiência energética e luminosa é a pior de todas as lâmpadas existentes. Por outro lado, é uma excelente fonte de calor limpo, pois converte aproximadamente entre 80% à 90% da energia consumida em calor, o restante é que se converte em luz visível.