Difusor – Dispositivo destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, essencialmente por meio do fenômeno de difusão.
Este fato ocorre quando existe algum anteparo, direto ou indireto, entre a fonte de luz e a área iluminada. Com isto as sombras se tornam menos marcadas e o ofuscamento visual se reduz.

Dímer – Em inglês Dimmer. Dispositivo que possibilita variar o fluxo luminoso das lâmpadas numa instalação, a fim de ajustar a iluminância. Observar que é um recurso utilizado normalmente apenas em lâmpadas incandescentes em geral.
Para uso em lâmpadas de descarga, necessita de reatores eletrônicos de tecnologia específica, associada a um potenciômetro também próprio para este fim.
Obs: Os dímeres que trabalham apenas com resistores de potência, não economizam energia, pois apenas contrabalançam a potência entre a lâmpada e o resistor.

Disjuntor – Dispositivo de manobra e de proteção, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes elétricas em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições anormais, tais como as de curto-circuito gerando sobrecorrentes. Ou ainda, em circuitos onde haja acúmulo de carga acima do limite do dispositivo, gerando sobrecarga.

Distorção de Harmônicas – Variação indesejada de um ou mais componentes de ordem no desenvolvimento em série de Fourier de uma grandeza periódica.
Estas falhas provocam surtos de corrente e de tensão no circuito que retornam a rede elétrica, causando interferências e oscilações; sobrecorrentes e sobretensão prejudiciais aos equipamentos elétricos em geral. Ainda ocorre como consequência, um aumento do consumo de kWh, afetando os custos com a energia elétrica.
Verifique este dado quando adquirir reatores para lâmpadas fluorescentes.

Downlight ( Embutido ) – Expressão do inglês que designa um termo genérico para uma luminária própria para adaptação em forros de tetos diversos.
Compõe geralmente corpo refletor interno, dissipadores de calor; aro de acabamento externo; elementos de fixação no forro; soquete(s) para a(s) lâmpada(s).
Em alguns modelos encontramos vidro difusor; aletas anti-ofuscantes; refletores de alto brilho; núcleo com lâmpada móvel para direcionar o foco de luz e ornamentos decorativos estilizando a peça.

E

Efeito Doppler – É o efeito que se revela como um deslocamento no espectro de um objeto devido a uma variação no comprimento de onda da luz emitida por ele. Este efeito ocorre quando o objeto que emite a radiação luminosa está ou se movendo na direção de um observador ou se afastando deste mesmo observador.

Efeito Estroboscópico – É devido ao fato de que se houver uma fonte luminosa piscante e um objeto em rotação, um ponto referencial focado deste objeto parecerá estar parado, se o movimento angular do objeto em movimento for igual ou múltiplo da radiação da fonte luminosa.
Classifica-se como persistência visual a propriedade do olho causadora deste fenômeno. Este efeito é causado propositalmente em boates, para causar impacto visual e estético, ou ainda de forma indesejada quando se utilizam reatores eletromagnéticos de baixa qualidade em lâmpadas fluorescentes.
Com o surgimento da moderna tecnologia de reatores eletrônicos este incoveniente foi superado. Não confundir com cintilação.

Efeito Luz e Sombra – O desequilíbrio das fontes de luz; obstáculos visuais; reflexão de materiais do ambiente e níveis de iluminância, causam efeitos indesejados de luz e sombra comprometendo a percepção visual mais adequada do olho humano.

Eficiência Energética ou Eficiência Luminosa – Genericamente é uma relação entre duas grandezas, que quando comparadas fornecem valores de desempenho distintos.
Em iluminação é a relação entre o fluxo luminoso e a potência consumida (lm/W), quanto maior o valor encontrado nesta divisão mais eficiente é a fonte estudada, pois consome menos watts e produz mais lúmens. Instalações sem a preocupação da eficiência energética, geram maior calor no ambiente, e maior custo com ar-condicionado e com a conta de energia elétrica.

Eletricidade – Manifestação de uma forma de energia associada a cargas elétricas, estáticas ou dinâmicas.
Seus principais agentes são os elétrons dos átomos e os materiais condutores. Por este motivo os melhores condutores são aqueles com instabilidade de elétrons.

Eletrodo – Parte condutora de um dispositivo elétrico destinada a constituir uma interface condutora com um meio de condutividade diferente.
Ex: Algumas lâmpadas de descarga possuem este dispositivo internamente, dispensando o uso de ignitores de partida associados ao reator.

Energia – Grandeza escalar que caracteriza a aptidão de um sistema físico para realizar trabalho.

Espectro eletromagnético – É a escala de comprimentos de onda existentes.
É composto por: Ondas Largas; Ondas Médias; Ondas Curtas; Ondas ultracurtas; Televisão; Radar; Infravermelho; Luz Visível; Ultravioleta; Raios X; Raios Gama e Raios Cósmicos.

Espeto de Jardim – Conjunto que agrega um corpo com vedação de borracha para acomodação de uma lâmpada, e um espeto de fixação na terra com pequena extensão de cabo para instalação elétrica.
Esta peça foi criada para aproveitar o potencial de iluminação de destaque das lâmpadas do tipo PAR20 e PAR38 refletoras, que possuem vidros prensados de boa resistência a choques mecânicos e térmicos.

Estabilizador de Tensão – Regulador de tensão que mantém constante a tensão aplicada a um circuito elétrico receptor, a despeito das variações de tensão, dentro de limites especificados, que ocorram no circuito alimentador.

Exitância Luminosa – É a densidade de fluxo luminoso emitida por uma fonte luminosa direta ou com superfície de anteparo. Consiste no limite da relação entre o fluxo luminoso que é emitido por uma fonte luminosa para a área deste elemento.
Unidade lúmen por metro quadrado (lm/m²). Símbolo M.