Existem duas maneiras de distribuir os efluentes no solo:

 

 

 

INFILTRAÇÃO

 

– Valas de infiltração – sistema de escoamento feito por tubos.

 

– Sumidouros – sistema de escoamento feito por caixa ou cilindro sem fundo.

 

A utilização de um ou outro vai depender do tipo de solo, dos recursos disponíveis para a sua execução.

Consulte um profissional habilitado , antes de definir qual a melhor opção.

– Valetas de Infiltração: sistema de escoamento feito por tubos

– Construção:
consiste na escavação de uma ou mais valetas, nas quais são colocados tubos que permitem, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes das fossas sépticas.

O comprimento total das linhas de tubos depende do tipo de solo e da quantidade de efluente a ser tratada, em terrenos mais porosos (como os arenosos), 8m de tubos por pessoa são suficientes, já em terrenos menos porosos (como os argilosos), são necessários 12 m de tubo por pessoa.
Entretanto, para um bom funcionamento de sistema, cada linha de tubos não deve ter mais que 30m de comprimento.

Quando o terreno não permite a construção das valetas nas quantidades e nos comprimentos necessários, pode ser feito um número maior de ramificações, de comprimentos menores.

Um exemplo é quando a ocorrência de obstáculos (uma árvore ou rocha) é grande ou o espaço insuficiente.

Os tubos devem ter 10cm de diâmetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra britada ou cascalho, colocadas no fundo das valetas de infiltração.

Os quatro primeiros tubos que saem da fossa devem ser unidos entre si.
Entre os demais tubos deve ser deixado um espaço de 0,5cm , para permitir o vazamento do efluente à medida que ele desce pelos tubos.

Junto a esses espaços, os tubos devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedaço de lona plástica ou outro material impermeável, para evitar a entrada de terra na tubulação.

Em seguida as valetas são fechadas com uma camada de brita, até meia altura e o restante com o próprio solo.

Nos entroncamentos ou ramificações de tubos é recomendável o uso de caixas de distribuição.

Valas de infiltração (II):

Recomendadas para locais onde o lençol freático é próximo à superfície.

Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valas, nas quais são colocados tubos de dreno com brita, ou bambu, preparado para trabalhar com dreno retirando o miolo, que permite, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes da fossa séptica.

O comprimento total das valas depende do tipo de solo e quantidade de efluentes a ser tratado. Em terrenos arenosos 8 m de valas por pessoa são suficientes. Em terrenos argilosos são necessários 12m de valas por pessoa.
Entretanto, para um bom funcionamento do sistema, cada linha de tubos não deve ter mais de 30m de comprimento.

Quando o terreno não permite a construção das valetas nas quantidades e nos comprimentos necessários, pode ser feito um número maior de ramificações, de comprimentos menores.

Um exemplo é quando a ocorrência de obstáculos (uma árvore ou rocha) é grande ou o espaço insuficiente.

Os tubos devem ter 10cm de diâmetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra britada ou cascalho, colocadas no fundo das valetas de infiltração.

Os quatro primeiros tubos que saem da fossa devem ser unidos entre si.
Entre os demais tubos deve ser deixado um espaço de 0,5cm , para permitir o vazamento do efluente à medida que ele desce pelos tubos.

Junto a esses espaços, os tubos devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedaço de lona plástica ou outro material impermeável, para evitar a entrada de terra na tubulação.

Em seguida as valetas são fechadas com uma camada de brita, até meia altura e o restante com o próprio solo.

Nos entroncamentos ou ramificações de tubos é recomendável o uso de caixas de distribuição.

Portanto, dependendo do número de pessoas e do tipo de terreno, pode ser necessária mais de uma linha de tubos/valas.

 

Veja tambem a pag. Válvula de retenção para esgoto