FACHADA – Cada uma das faces de qualquer construção, a de frente é denominada fachada principal, e as demais: fachada posterior ou fachada lateral.

FÊMEA – Entrave na madeira para receber o macho.

FERRAGEM – Conjunto de peças de ferro necessário a uma construção: fechadas, dobradiças, cremonas, puxadores, etc., para janelas, portas e portões.

FERRAGEM ESTRUTURAL – Conjunto de ferros que fica dentro do concreto e dão rigidez à obra.

FIADA – Fileira horizontal de pedras ou de tijolos de mesma altura que entram na formação de uma parede.

FIBRA DE CARBONO – Material de altíssima resistência e pouco peso, composto de carbono e que já está sendo empregado na execução de barras ou tiras para serem incorporados no concreto para armação em peças onde o ferro inviabiliza.

FIBRA DE VIDRO – Material resistente, impermeável, empregado na fabricação de banheiras, piscinas e calhas. Do inglês fiberglass, é obtido por meio de um processo no qual o vidro ainda em fusão possibilita a separação dos filamentos que compõem o material.

FIBRA ÓTICA – Material em forma de fios que é empregado na transmissão de dados e voz, aumentando inúmeras vezes a capacidade em relação aos meios usuais, sendo porém de custo bem mais elevado.

FIBROCIMENTO – Material que resulta da união do cimento comum com fibras de qualquer natureza – a mais freqüente é a fibra do amianto. Essa mistura é a base da maior parte das caixas-d’água fabricadas no Brasil.

FICHA DE UMA ESTACA – Profundidade de penetração no solo e que é considerada para fim de resistência dos esforços atuantes na estaca (estacas pirulito e prancha) sem haver ruptura do mesmo.

FILETE – Moldura estreita, conhecida como friso.

FIO – Linha traçada na madeira, nas cerâmicas, no vidro, no mármore, etc; para indicar onde a peça deve ser cortada

FISSURA – Corte ou trinca superficial no concreto ou na alvenaria.

FLANCO – Parte lateral da construção.

FLECHA – Deslocamento perpendicular de seção da estrutura construída limitando-se conforme Normalização em geral 1/350 do vão, usa-se aplicar a contra-flecha antes da concretagem melhorando o aspecto da peça estrutural em lajes e vigas. Altura da Tesoura. Porção do raio entre a corda e o arco.

FLOREIRA – Recipiente para flores. Pode ser feito de alvenaria, de madeira ou de metal e é muito usado em sacadas, patamares e alpendres.

FOLHA – Elemento da asa de dobradiça; cada parte de portas ou janelas que necessita de dobradiças para se mover.

FOLHEAR – Revestir de madeira.

FÔRMA – Elemento montado na obra para fundir o concreto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de concreto armado, que irão compor a estrutura da construção. Em geral, são de madeira ou de metal.

FORRAÇÃO – Espécie de carpete têxtil de poucas espessura. É muitas vezes usada como base para carpetes de maior espessura. Plantas rasteiras, como hera, musgo ou grama-preta, que fazem o acabamento de um jardim.

FORRO – Material que reveste o teto, promove o isolamento térmico e acústico entre o telhado e o piso. Pode ser de madeira, gesso, estuque, placas fibrosas, tecidos, etc. Há ainda o forro gamela, típico do colonial mineiro, que é formado por cinco superfícies, quatro delas inclinadas e trapezoidais, enquanto a quinta é retangular, horizontal e fecha o forro.

FORRO DE GESSO ACARTONADO – Executado com a fixação de painéis de gesso e perfis metálicos, não requer revestimento, mas precisa de mão de obra especializada. Permite trabalhos de arquitetura super elaborados.

FORRO FALSO – Forro que se coloca após a construção da laje ou coberta e independente dela.

FOSSA – Cavidade que recebe os líquidos residuais de uma construção.

FOSSA SÉPTICA – Cavidade subterrânea, feita de cimento ou de alvenaria, onde os esgotos são acumulados e decantados, sendo posteriormente encaminhados a uma nova fossa tipo anaeróbica ou à rede de esgotos.

FRAÇÃO AUTÔNOMA – São as diversas partes em que o edifício foi dividido, através da propriedade horizontal (podem ser casas, garagens, lojas etc.).

FRAÇÃO IDEAL – A fração ideal é assim denominada a parte ou porcentagem de terreno com vinculação à unidade autônoma de edificação sob regime condominial.

FREÁTICO – Nível do freático, na sondagem esse nível representa onde encontramos o solo com seus vazios repletos de água, ali ao cavarmos forma-se uma poça pela migração e esta estabiliza no referido nível. Ver rebaixamento.

FRECHAL – Viga que dá sustentação à tesoura do telhado. Componente do telhado. Viga que assenta sobre o topo da parede, recebe e distribui uniformemente as pressões exercidas por elementos eqüidistantes, como caibros de telhados, barrotes de sobrados, prumos etc. servindo de apoio dá sustentação à tesoura. Diferenciam-se dos baldrames devido ao modo de apoio: estes são ancorados somente nas extremidades, enquanto os frechais apóiam-se em toda a sua extensão na alvenaria, não trabalhando à flexão. Ver Telhado.

FREIJÓ – Madeira paranaense de média resistência e que, por isso mesmo, tem sido usada em janelas, portas e móveis. Tem cor pardo-escuro.

FRENTE – A fachada principal ou qualquer um dos seus elementos.

FRESAR – Processo de tornar uma área com sulcos através de equipamentos especiais que retiram a capa superficial deixando intacta a base e ficando assim preparado para receber nova camada de acabamento, por exemplo camada de asfalto.

FRISO – Espaço que separa a arquitrave da cornija, nas construções clássicas, sendo comumente ornado de escultura ou inscrições, também é o nome genérico que recebem as barras ou faixas pintadas ou esculpidas ao longo de uma parede geralmente abaixo dos tetos.

FRONTÃO – Componente de arremate superior das janelas ou portas; o acabamento que veda o espaço entre duas águas da cobertura; o arremate triangular do encontro entre a parede e duas águas da cobertura. Atualmente, sua função original foi praticamente abandonada, e o elemento passou a servir de mero ornamento.

FRONTEIRA – Conjunto de barrotes que serve de sustentação aos muros, em cantos ou vãos.

FRONTISPÍCIO – Fachada ou frente de um edifício; o mesmo que frontaria, em bancas de pedra polida é a tira de arremate superior.

FUNDAÇÃO ou ALICERCE – Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipo de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos firmes: a sapata isolada, que é composta por elementos de concreto de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss. Ver Estaca.

FUNGICIDA – Produto químico (veneno) para eliminar insetos ou pragas.

FUSTE – Parte intermédia de uma coluna, entre a base e o capitel. Ver Coluna.

FUNGO – Microorganismo vegetal que se aloja como parasita nas madeiras, provocando o apodrecimento das mesmas.

FUSÍVEL – Dispositivo que opera com limites de amperagem. Quando existe sobrecarga de amperagem. Quando existe sobrecarga no sistema elétrico, impede que o resto do circuito sofra os efeitos da sobrecarga. Ver Disjuntores.

FURO CEGO – Furo que não vaza a peça, isto é, não é passante.