A decoração maximalista, com muitos objetos, cores, estampas e adornos acontecendo ao mesmo tempo, nunca nos deixou. Só passou tempo demais relegado à sombra pelas tendências minimalistas, que incluem o estilo escandinavo, hygge e lagom, por exemplo. Agora, com a valorização da diversidade, heterogeneidade e complexidade, chega para festejar a riqueza de detalhes. Mergulhe com a gente nessa estética repleta de justaposições deliciosas.
[h2 type=”2″ width=””]A Decoração Maximalista Nunca Desapareceu[/h2]
O maximalismo nunca abandonou muitas casas. Na verdade ele é mais um estilo de vida do que uma tendência. Faz parte de um perfil bem definido de pessoas.
Esses homens e mulheres adoram colecionar objetos, não tem medo das cores mais fortes, de linhas rebuscadas ou de misturar peças. Possuem personalidades marcantes e suas casas sempre foram assim.
As decisões criativas são extravagantes e a ideia é que corram mesmo livres, sem limites.
[h2 type=”2″ width=””]Um Retorno Triunfal[/h2]
A decoração maximalista tomou seu lugar ao sol nas feiras europeias de design e decoração em 2019. Além do contraste com tendências mais suaves e organizadasde compor ambientes, ela preza pela personalidade solar do morador.
Em comum com os demais estilos decorativos, o maximalismo valoriza a “volta às origens”. Só que isso ocorre adicionando aos cômodos cada detalhe das histórias dos habitantes.
O sentido afetivo se traduz por meio de objetos herdadeos por antepassados queridos, garimpos, produtos artesanais. Tudo o que apelar para a memória do indivíduo.
E tudo é exposto ao mesmo tempo. O novo convive com o antigo, as composições são ecléticas – assim como o estilo Rococó, da Paris de 1720. Assuma misturas, abrace o adorno, o puramente decorativo.
Se o excesso é chave para a decoração maximalista, os fãs do estilo nõ se importam quando o chamam de kitsch. Afinal, nem todo mundo capta o humor que existe num ambiente que nçao tem medo de arriscar.
[h2 type=”2″ width=””]Sim, a Decoração Maximalista Pode Ser Sustentável[/h2]
Mas se o excesso é inimigo da sustentabilidade será que o maximalismo não se torna na verdade obsoleto? Vamos ver que, repaginada, o “mais é mais” é possível mesmo assim.
Afinal o maximalismo retém as peças que você já tem. O antigo é valorizado. Buscar o antigo em antiquários e herdar de familiares também é. Coisas com história são uma das tônicas do estilo.
Não existe o desapego e o descarte um prol de um ambiente mais livre – ao contrário. No maxi, manter elementos ricos em história está sempre em alta. Seu verdadeiro senso de si próprio está por toda parte. E isso é de se orgulhar.